sábado, 7 de abril de 2007

Em defesa da Vacona

Gente, sem querer dar uma de advogado do diabo... E, como minha amiga advogada sabe melhor que eu, todo mundo é inocente até que se prove o contrário... Mas só sabemos um lado da história (leiam o post anterior, da DM)... E se o cara merecesse muito mais do que muxoxos de desagrado da moçoila? Sabe lá o que ele fez? Talvez até ela estivesse sendo muito elegante e contida. Então, o cara do shopping podia ter pisado feio na bola e estar querendo se redimir. E eu sei bem que homens conseguem fazer expressão de coitadinhos quando se sentem culpados...

E se o cara fosse um chato, maluco, que perseguia a moça? Se fosse casado? Se não aceitasse o não que ela poderia já ter dito? A cara de enfado dela estaria justificada. O que eu quero dizer é: toda história tem dois lados. Ou três. Ou mais, sei lá, cada caso é... Vocês sabem, nem preciso completar o chavão. É que eu, como jornalista tento sempre pensar em todas as hipóteses. Não dá para escrever uma matéria sem ouvir o outro lado. Sei, sei, não faço isso na minha vida pessoal. Nem sempre. Mas na dos outros, eu tento.

Por outro lado, que importa se era um biquini? Tá, talvez ela esperasse uma jóia. Quem sabe ela esperasse um pedido de casamento... Mas se ela fosse carioca, como eu, o presente teria sido escolhido a dedo. Com o sol e o calor que tem feito, com a mania de diversidade de biquinis que eu tenho... Mais um é sempre bem-vindo. Mas, claro, se ela era apenas uma vaca fria, merecia sim um coice bem dado. Que vá para o brejo, sim, Daniel, que é o lugar ideal para ela. E sim, pode ser que ela seja uma daquelas... O que eu sei: algumas vacas andam por aí sujando a nossa imagem, seja como vacas, seja como brasileiras. Eu sinto até um frio na barriga de imaginar o Luigi contando pros amigos que namora uma brasileira. Sabe-se lá o que os caras podem pensar, dada a fama que as mulheres brasileiras têm por aí...

Encerrada a defesa da vacona, mais duas coisinhas: fui ver 300 ontem. Gosto de filmes de guerra. E de épicos. Gostei da estética de HQ que o filme tem, deu para ver as cenas horríveis sem me chocar tanto, quase nem fechei os olhos, hahaha. E, meninas, lágrimas furtivas à parte (sim, eu fiquei com vontade de chorar), permitam-me um comentário: aquilo não é um exército, é uma fatansia sexual inimaginável, são apenas 300 homens ma-ra-vi-lho-sos em cena!

Segunda coisa: Boa Páscoa para todos! Para os que acreditam nela e os que nem tanto... Que essa fase de renovação nos atinja e nos favoreça. Menos vacas do mal em nossas vidas! Menos apagão aéreo! Tudo de bom! Beijos.

1 Comentários:

Blogger DM disse...

Oi vaca!
Adorei seu comentário, realmente toda a história, tem tres lados: o seu lado, o lado do outro, e a versão verdadeira ... Não dá prá julgar como mera espectadora ... Mas a cara de dó do bovino, realmente me comoveu ... De dar dó mesmo ... Quanto ao filme 300, sou que nem você ... Adoro filmes épicos, principalmente de guerra, esse final de semana queria ter ido ... Mas, pelo Felipe, fui ver Mr.Bean de Féria !!! Legal, tudo o que eu queria ... Alugar um carro em Paris, e ir até Cannes ... com as amigas vaquíssimas ... Tudo de bom e muiiiitas risadas ...!

7 de abril de 2007 às 22:08  

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Mulheres explicando às outras que, querendo ou não, somos todas umas vacas!




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