quinta-feira, 27 de setembro de 2007

RELAÇÕES BOVINAS SOBRE A ÓTICA DE FREUD E NELSON RODRIGUES

Juro, por mais que os citados e renomados bois, psiquiatra e escritor, respectivamente, sejam constantemente “endeusados” em suas respectivas área de atuação, em minha singularíssima e particular opinião, não passaram de mais dois bois literalmente “pirados” do planeta, que por razões que a própria razão desconhece, viram-se reconhecidos pelo mundo do dia para a noite, talvez unicamente pela inusitada coragem de exporem publicamente toda a sua loucura particular!

Ainda que não contemporâneos, e cada um a seu estilo próprio, um mais técnico, o outro mais ficcional, mas nem tanto, vieram ao mundo para declarar em alto e bom, que tudo, mas tudo mesmo, nessa vida bovina, gira em torno de sexo.

Sim, tanto para Freud como para o brasileiríssimo Nelson, você já acorda, desde o seu primeiro bocejo bovino, suspirando por sexo! Em todas as suas reações cotidianas, e quem sabe, desde o ventre materno, você inspira e respira sexo, ainda que forma inconsciente. Portanto, na ótica desses bois, você simplesmente esta aqui para fazer àquilo, mesmo aqui e agora, diante deste computador, você está pensando naquilo, inconscientemente, é claro!

Para o boi-Freud então, desde que você é um simples e indefeso bebê-boi ou bebê-vaca, já nasce ou já tem pensamentos libidinosos com a sua vaca-progenitora, ainda que forma inconsciente! Tudo “inconscientemente” tem conotações fálicas ou libidinosas, desde o “móbile” estrategicamente pendurado sob seu berço, até o bico da própria mamadeira bovina!

Já para o boi-Nelson, não existem limites na área, na vida adulta-bovina, traçam-se as próprias irmãs, as cunhadas e de lambuja as sogras se estiverem por perto e derem um mole providencial, não havendo limites nem fronteiras para a sexualidade humana, digo bovina.

E se você, segundo Freud, ousar reprimir por muito tempo seus instintos animais e primitivos desta ordem, guardados a sete-chaves em seu “id”, estará fadado a toda a sorte de frustrações e mazelas bovinas!

Pelo amor de Deus! Quanta loucura e insanidade!
Confesso a vocês, que sou vaca-absolutamente-normal, nessas questões, e que adoro sexo naturalmente! Mas as idéias desses “bois”, por mais de vanguarda que tenham sido, cada um a sua época, simplesmente por vezes não digiro com tanta naturalidade assim ...

OK! Para os “experts” na área , sou obrigada a dar um pouquinho de minha “pata” de vaca a torcer...

Freud por certo, teve seus ares de genialidade ao tentar explicar ao mundo o que venha a ser a psique humana, nossos níveis de consciência e inconsciência, e Nelson por seu turno, com uma certa genialidade também, desnudou ao mundo com crueza e um certo ar de escárnio, toda a sorte de fraquezas humanas advindas da nossa sexualidade, em muitos casos, prá lá de mal resolvida mesmo ...

Mas, daí a dizer, que tudo gira em torno da nossa sexualidade, simplesmente não agüento e não suporto a idéia!

Pois se assim o fosse, por certo não evoluiriamos muito além da nossa “primitividade ancestral”, em que pese ainda no século XXI, nos depararmos constantemente com bois e vacas de natureza ainda, essencialmente primitiva, o que por certo dificulta as coisas para nós, talvez bovinos e bovinas um pouquinho mais evoluídos e com um certo ar de discernimento ...

Mas agora me digam: O rebanho leitor aí, já acorda diariamente pensando conscientemente, na “trepada” do dia ou na possibilidade dessa? (Por favor me perdoem o termo chulo, mas não me ocorreu outro no momento. Bom, tudo mundo aí, ao que consta já tem mais de 18, né?)

Será que só o sexo seduz e nos deixa seduzir para a vida? OK. Acho que inconscientemente até a coisa pode funcionar assim, porque não imagino mesmo, a vida sem o tal do sexo! (De fato,seria muito sem graça mesmo, ficar sem aquela “cosquinha” providencial...)

Mas será que um bom livro ou texto, uma bela obra de arte, um projeto de trabalho desafiador, ou até mesmo uma música genial, não nos seduze, emociona e encanta de igual forma ? Ou em todos esses processos criativos, há necessariamente o sexo embutido?

- Eu, hem? - Vaca divagando... Mas que tema mas louco que escolhi para escrever hoje, tudo por causa do amigo da AP e de seu último “post”, (“Comer ou não comer a cunhada, eis a questão)? Bem ao estilo Freud ou Nelson.

Se há verdade nisso tudo, e um pouco talvez deva ter, é preciso ponderação e moderação, consciência, controle e ética, senão tudo vira patologia bovina ...

Mas, quanto a Freud e Nelson, o que dizer desses bois: No mínimo “Loucos geniais”, mas sem sombra de dúvida, bois-tarados em potencial!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Memes: Como eu escrevo + por que eu blogo

Estou devendo a resposta desse meme há séculos. A Nana Hayne do Banana con Peperoncino nem deve lembrar que nos indicou para responder. A DM nem falou em responder, deve estar enrolada... Aí a Thiane do Vertente nos pergunta por que blogamos. Acho que dá para juntar os dois em um só...

Gente, sou adepta da teoria da beleza no caos... Então é assim que escrevo, sem nenhum ritual, nenhuma rotina... Puro caos. Tenho idéias dormindo (juro), lendo jornal, entreouvindo conversas dos outros, lendo os blogs que gosto... Tiro alguns textos do meu dia-a-dia. Outros do passado. Peço às minhas irmãs que me contem histórias. Meus amigos - principalmente os homens - são ótima fonte de inspiração... Taí o tpost abaixo que não me deixa mentir... Não faço anotações. Não tenho textos prontos para usar nos dias de pouca inspiração...

Quanto à pergunta por quê eu blogo... No início era uma terapia. Eu me mantinha minha cabeça sã e afiada escrevendo. Desabafava, xingava as vacas da minha vida e de brinde ainda fazia uma das coisas que eu mais gosto de fazer nessa vida. Eu escrevia...
Não que não seja mais terapêutico blogar. Mas agora é também um vício... É tão gostoso escrever e saber que outras pessoas lêem. Uns gostam, outros nem tanto... A-do-ro quando alguém me cobra um post novo ou levanta uma polêmica nos comentários...

Vou perguntar à DM para quem vamos mandar esses memes... Depois eu coloco a lista aqui.

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Entre a namorada e a cunhada

Nunca fui muito fã das narrativas de Nelson Rodrigues... Acho meio cansativo esse lance de tudo girar em torno de traição, adultério, homossexualismo e incesto... Mas, no domingo passado, não pude deixar de me lembrar dos textos rodriguidianos, quando meu amigo E. me ligou. Desesperado, diga-se de passagem. (Parêntese: E. está sempre enrolado com uma namorada nova. O homem não fica só... Ele é viciado em relacionamentos!)

- Aninha, me ajuda. Você tem cunhado?

- Dois, amore. Por quê?

- Você já teve algo com algum deles?

- Não, claro que não. Os caras são casados com minhas irmãs. Tá doido, E.?

- Nunca teve nada com cunhado. Mas... já pensou em ter?

- Não, né? Os caras são casados com minhas irmãs. Você sabe que tenho pavor de homem casado. Não, sem chance. Peraí. Qual foi a m... que você fez?

- Ainda estou pensando em fazer...

Resumo da ópera: E. estava namorando. Com, segundo ele, aquela que achava ser a mulher da vida dele. Ia pedir em casamento e tudo, apesar de só namorarem há dois meses. Um belo dia conheceu a irmã mais nova dela. Mulher bonita, inteligente, charmosa, gostosona... Ficou encantado. Agora não sabe o que faz. Quer saber como terminar com a namorada e conquistar a cunhada.

Na boa. Não sou falsa moralista. Pelo contrário, muito pelo contrário. Mas acho difícil conseguir uma solução pacífica para o caso, com os envolvidos saindo ilesos. Quando ele me pergunta o que deve fazer... Sei, não, amore. Acho que devia se mudar para o Katmandu... e quando arrumasse a nova namorada, que tomasse cuidado para que ela não tivesse irmã. Ou mãe, só para garantir. Mas... Sou apenas uma vaquinha cheia de pensamentos classe média, que não curte muito Nelson Rodrigues...

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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Vacas, digam não ao fast food

A culpa é nossa, meninas. Tudo culpa das mulheres. Estamos por aí. Aos montes. Disponíveis como só nós sabemos ser. Partimos pra cima dos homens, sim. Damos a entender, damos cantadas, damos abertura, damos o telefone e vez por outra damos outras cositas também, sem nem conhecer o cara direito. Resultado? Um monte de homens despreparados para conquistar uma mulher. Agora me digam: pra que os caras vão se esforçar, se basta escolher, esticar a mão e puxar uma? Tem fruta de toda qualidade no pé, ao alcance das mãos. Culpa nossa... Tudo culpa nossa... Não adianta reclamar.

Eu sinto falta dos joguinhos de sedução. Troca de olhares... Conversas cheias de entrelinhas... Friozinho na barriga. Não esse fast food que a noite se tornou, onde um cara que eu nunca vi na minha vida me diz: "Meu amigo tá doidão, mas eu tô doidão mesmo é para ficar com você...", enquanto me puxava pela mão. Tem dó. E o pior: funcionou com alguém. Porque esse indivíduo tentou comigo, tentou com a Fabi (vale a pena ver o post dela, que se deu ao trabalho de listar as cantadas erradas que recebeu nessa noite...) e depois conseguiu agarrar um menina... Fast food puro...

Minha proposta é: vacas, façam-se de difíceis. Deixem meninos serem meninos. Homens serem homens. Vamos deixar os caras fazerem a parte deles: não vão ao ataque por um tempo. Esqueçam a modernidade um pouco. Deixem-se ser admiradas, paqueradas, conquistadas. Confiem em mim. Ser conquistada, ainda que apenas por uma noite, é uma delícia.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

UNDERWEAR BOVINA, SEUS POSSÍVEIS RISCOS E MICOS ...

Na escolha da correta lingerie, ou, se preferirem, da “underwear bovina”, continuo achando que vacas e bois precisam e devem ter o mínimo de critério diante das variadíssimas opções de modelitos desse tipo essencial de peça, hoje existente no mercado bovino!

Como em tudo na vida, e em especial na indumentária bovina íntima, existe um lugar certo, e uma hora certa, para o uso apropriado desse tipo de peça.

Já foi dito e reiterado aqui, pelos colegas de rebanho, que por exemplo lingerie “bege” não pode. Mas, porque hem? Mas afinal, porque tanta bronca e preconceito assim, contra uma lingerie- bege?

Bege, acima de tudo é uma cor neutra, meio mortinha concordo, mas que denota e transpira uma certa áurea de imparcialidade, e até de elegância, se transposta adequadamente para uma peça íntima dotada de um certo “design” e contemporaneidade! (Obviamente aqui não me referindo, aqueles calções beges de algodão de vacas-freiras da Idade média ...)

Referida cor, em meu modo de ver, sempre cai e vai bem, além de ser extremamente prática, de combinar com qualquer coisa, que a vaca use por cima, especialmente se a tal da vaca for adepta a transparências, por que se confunde com a cor da pele...

O bege, a exemplo do branco, ainda que de renda, cetim, lycra e afins, pelo seu caráter embutido de pseudo-seriedade e imparcialidade, por certo jamais comprometeria uma vaca, em qualquer situação, em que está necessitasse se despir por qualquer razão, a qualquer título e a qualquer hora !!!

O mesmo já não se pode dizer de lingeries pretas, vermelhas, que denotam lascívia e sensualidade exacerbadas, e dessas coisas extrema e exageradamente coloridas que andam por aí, no mercado alternativo de lingeries...

Por isso sou clássica na questão e adepta contumaz do bege e suas variações cromáticas, além do branco, é claro, arriscando de vez em quando um singelo e desbotado salmão, sem medo de ser feliz!

Logicamente que possuo - e acho que toda vaca deva possuir também - um arsenal mais bélico, de “lingerie-alternativa”, para o uso proposital em ocasiões tidas como mais “festivas”, a exemplo de “corselletes”, cintas-ligas, em cores mais quentes, como o preto e o vermelho, além das clássicas, “sexy-bregas” estampas tigradas, zebradas, e porque não, até de vacas holandesas, tudo isso claro, conforme o gosto de cada uma !!!

Mas para que a coisa toda caia bem, na data, hora e local adequado, é mais do que necessário estar de fato “ligada(o)” e antenada(o) no que se usa por baixo!

Já pensaram por exemplo, se a vaca tem um mau-súbito na rua, ou sofre um acidente, e lá vai, ela às pressas para o hospital, e os bois-médicos a despem e se deparam com aqueles dizeres de gosto duvidoso: “Avança-tigrão”, ou ainda com aquelas “micro-calçinhas do tipo comestíveis e com essências”, desconfortavelmente enfiadas no traseiro da vaca?

E mesmo em um primeiro encontro com um boi, quando tudo precisa estar novinho e cheirosinho, não seria melhor algo mais imparcial, a fim de não “assustar” ou despertar falsos e equivocados juízos sobre o boi ?

Bem sei, que é de domínio público, que nessas horas, a maioria dos bois tão pouco ligando para a “underwear” da vaca, mas esse tipo de lingerie alternativa, certamente não passaria desapercebida, por qualquer boi tido como “normal”!

Por isso, em matéria de “lingerie”, melhor não arriscar e se manter no clássico, a fim evitar “micos bovinos”, logo de cara, e em um primeiro encontro, para só depois de uma certa e regular intimidade com o tal boi, soltar a vaca devassa que há dentro de você e aí sim, se permitir as tais alternatividades em se tratando de peças íntimas, o mesmo servindo para os bois, é claro!

Já pensaram, por um momento, se em um primeiro encontro, o boi pintar com uma cueca de elefantinho? Juro, eu literalmente broxava, mesmo que o cara fosse o Brad Pitt ou sósia deste...

Tão me achando muito séria na coisa, né ? Pois é, mas dia desses paguei o maior mico, pela desatenção na “underwear”. A vaca atrasada, pegou a primeira calcinha da gaveta, e foi malucamente fazer exames médicos de rotina ...

Lá pelas tantas no meio de um exame desses de imagens, o médico falou: Estou vendo aqui, uns brilhos estranhos... Isso no meio da “densiometria óssea”!

-Brilhos estranhos, em meus ossos? – balbuciei, já antevendo o pior... Então, o médico laconicamente, e sem me olhar nos olhos falou:
-Deve ser algo na sua calcinha... Dá para tirar?

Queria morrer: -Minha calcinha? Mas qual eu tinha botado mesmo, ainda mato a minha empregada...

Olhei para baixo e surtei: A mísera “amarela” calcinha do último reveillon, com bordados em “strass” em forma de cifrão, coração e a “pombinha” da paz! Sorriso mais do que amarelo, e cara roxa em tons de bege ...

O médico então saiu e me desfiz da tal peça, agora de forma definitiva, taxativa e para sempre... Que mico!

Em cima da gaveta, agora só bege e branca!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Papo de meninos...

Na minha casa só havia mulheres. Tirando meu pai, claro. Que diga-se de passagem era ginecologista... O cara trabalhava no meio da mulherada. Chegava em casa, mais mulheres para administrar. Minha mãe, minhas irmãs, eu, a empregada e três cadelas.

Até minha adolescência, eu não entendia nada de meninos (Tá, tá, tá... Ainda não entendo. Nem de meninos, nem de homens) Mas nessa época comecei a andar com um monte de amigos. Tinha amigas, claro, mas preferia estar com os caras. Era mais divertido.

Bom, aparentemente, não aprendi muito com eles. Continuo me surpreendendo diariamente com homens... Umas vezes bem, lógico. Outras, como ontem... Putz, vou mudar de assunto.

Será que teria ficado mais esperta se tivesse sido criada no meio de homens? Vai saber, não é? Enquanto rumino aqui o assunto até-quando-vou-me-surpreender-com-homens, conto mais duas de meninos para vocês. Lá vão:

1) Meu filho está se secando após o banho. Após se observar atentamente, me dispara a pergunta, à queima-roupa:

- Mãe quando eu crescer meu pinto vai ficar maior também?

- Hã? Ah, sim, você todo cresce... - Gaguejei.

- É porque acho que é importante para o homem ter um grande, mas não sei ainda porquê...

- Bom... Na hora certa você descobre. - O que mais eu poderia dizer?

- Ah, tá. Acha que eu estou com muque?

Eu, aliviada por não ter que entrar em detelhes (pô, o pirralho só tem seis anos, preciso de mais um tempo pra me preparar...), não pude deixar de pensar que esse tipo de questionamento tem que vir no dna...


2) O Gastón, do Una Vida Perra escreveu um post muito engraçado sobre cuecas (Eu mato, eu mato) e o preço absurdo que elas custam... A mulherada gostou e comentou um monte. Resumidamente, disseram isso pro Gasta:

  • Cueca boxer é legal.
  • Aprendam a valorizar a lingerie que a gente compra. É cara. Mais do que as cuecas.
  • Calcinha bege não pode? Cueca também não. Aliás, cor de cueca só tem três: branca, preta e cinza.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

BOIS MADUROS PREFEREM NOVILHAS E VICE-VERSA?

Reza a lenda que bois mais velhos preferem vacas bem mais novas que eles, e que a recíproca também é verdadeira, aqui me referindo às vacas mais maduras, que estão também agora a preferir novilhos sarados e mais jovens!

Nunca apreciei muito esse tipo de idéia pré-concebida, como, por exemplo, no mesmo gênero, os bois preferem às vacas LOIRAS ao invés das morenas... Como se de antemão, o sempre desejado e almejado encontro entre parceiros do sexo oposto estivesse sempre condicionado à “juventude estampada” do colega de rebanho, ou a singela cor de suas madeixas...

Mas sou obrigada a me render para o fato de que, desde que o mundo é mundo, em muitos casos, homens mais velhos, depois da maduridade adquirida, optam sim, por Vacas bem mais novas que eles!

Em contra-partida, as vacas hoje maduras,não mostram mais, qualquer espécie de preconceito ao se relacionar com verdadeiros “novilhos” do sexo oposto, de preferência os mais saradérrimos...

Não possuo nenhuma espécie de preconceito no que diz respeito a tais tipos de relacionamento, mas não posso deixar de vislumbrar nos mesmos um fim já pré-anunciado, que por vezes, nada tem a ver com a idade cronológica de ambos os parceiros... (Reticências necessárias, para vocês refletirem mais profundamente sobre o assunto!)

Em uma sociedade bovina de consumo como a nossa, que está sempre a enaltecer o culto a “juventude eterna”, é mais do que normal e aceitável que bovinos e bovinas de idade mais avançada, em um determinado momento de suas vidas, se sintam sim, atraídos por parceiros mais jovens, pela inquestionável atração que corpos jovens e sarados despertam em todos nós e também por aquele espírito aventureiro e um pouco irresponsável que só “juventude” proporciona e permite...

Mas o que acho intrigante, nessa espécie de relacionamento, é a questão mais elevada da coisa toda ... Aqueles conceitos e valores de vida, que só se adquirem com a maturidade ao longo de um tempo,(aqui psicologicamente falando) e que de uma certa forma se mostrarão por vezes conflitantes entre parceiros de idade muito diferentes .

No caso específico dos bois, acho particularmente, que eles não dão a mínima importância para esse fato singular, já que ao escolher uma parceira bem mais jovem, estão simplesmente a exercer uma questão de vaidade pessoal, pelo simples fato de expor a tal novilha aos outros bois... (A tal concorrência, por vezes infantil dos bovinos), porque uma novilha, certamente aos olhos dos outros bois, alimenta o “ego” de um bovino de meia-idade...

A novilha, por seu turno, não está ali com o boi-maduro, pela beleza escultural do mesmo, em muitos casos já corroída pelo tempo, talvez esteja ali sim, pela segurança e estabilidade que um boi deste geralmente proporciona, talvez pela experiência do mesmo, pelas boas histórias que ele lhe contará, e/ou ainda por um complexo de Édipo mal resolvido ao longo da vida. Enfim, a novilha estará ali, ao lado deste boi de meia-idade, por tudo isso, mas certamente não pela virilidade e disposição do mesmo...

Necessário parênteses: (OK, em tempos de ‘Viagras bovinos’, agora tudo é possível!) Mas como vaca que sou, já vou logo adiantando: Aprecio muito mais ereções masculinas por causas naturais, do que por causas químicas!

Na via contrária: A vaca- madura e seu novilho sarado ... Por evidente que novilhos sarados, em tempos de cultura ao corpo, se mostram atraentes a essas vacas, aliás eu diria a todas às vacas... Bíceps e tríceps bem torneados, colírio para os olhos de qualquer vaca! Mas sem exageros, tá ? (Particularmente, odeio aqueles bois, que parecem haver engolido um “cabide”).

Pois é, bois sarados e jovens, de um modo geral, são de fato esculturais mesmo, e maravilhosos de se olhar, sendo cultuados e apreciados desde a Roma antiga!

Vaca divagando : Não pude deixar de lembrar agora do seriado Roma da HBO, do Tito Pulo, do Lúcio Veronius, Marco Antônio, etc., do Gladiador, do filme, etc.) - Ichê, agora já pulei para a Grécia-antiga, precisamente em Esparta, naqueles trezentos-bois de tirar o fôlego de qualquer vaca ! Sem, sombra de dúvida, todos EMBLEMATICAMENTE MASCULINOS, VIRIS, EXALTANDO TESTOSTERONA!!!

Pois é, mas será que uma vaca-mais-madura, tem pique para um cara desses? E depois da mais do que certa, satisfação carnal e visual, o que será que discutem esses parceiros na intimidade do curral ? É fato, que bois amadurecem um pouco mais tarde, do que as vacas, isso é constatado desde a mais tenra infância, se agravando mais ainda na adolescência...

A vaca certamente já deve ser resolvida profissionalmente, e o boi-novilho, certamente ainda estará patinando e galgando degraus profissionais.

E o que me dizem das diferenças culturais e de experiência de vida entre ambos? Será que conseguem ser dirimidas ao longo do tempo? E se, a vaca já deixou de procriar e o boi, ainda tem pretensões nessa área? Todo boi, carrega em si, o desejo ancestral de perpetuação da espécie...

Bem sei que a medicina avançou muito na área reprodutiva, vacas agora têm filhos aos 50 anos se assim o desejarem. Mas me pergunto sempre se será esta, uma atitude responsável? Um filho e suas correlatas implicações, em tão avançada idade?

Antes de me apedrejarem em praça pública, por aparente preconceito, vou desde logo avisando, que me inclino ao ponderável e acredito que por certo em tais relações, existem sim muitas trocas. Talvez muitas, até de fato, gratificantes para ambos os parceiros, mas que esse tipo de relação já nasce condenada à efemeridade, ah isso já nasce mesmo! Pela singela e simples razão do tempo ser inexorável, e a juventude se esvanecer junto com ele !

Logo, logo, certamente os bois e as vacas mais velhos, pareceram entediantes para os mais novos e a recíproca por certo será mais do que verdadeira, porque não?

Por isso sou adepta de relações mais equilibradas, não tão equidistantes assim... Mas essa questão não deve ser fechada, nunca! Tudo dependerá da hora, do local, do momento, ou do boi ou vaca novilhos saradões que ousarem atravessar o seu caminho, em um belo dia de sol ou de chuva, se preferirem os mais reclusos.

Atire a primeira pedra o boi ou a vaca, que nunca pensou em azarar um desses, em qualquer idade? Rssss.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Disputas no curral

Mulheres são seres altamente competitivos.

Eu nunca subestimo minhas concorrentes. Qualquer que seja o nível da disputa, o objeto, o local do combate... Eu respeito. Acho que é sinal de inteligência.

Eu fico ali, de olho, estudando o estilo. A gente aprende um monte observando a concorrência. Coisas boas, que podem ser usadas a nosso favor. Tá, não sou tão boa... Observo também os podres, os pontos fracos, os defeitinhos, os calcanhares-de-aquiles... Pra me gabar das minhas qualidades, para me consolar, pra recuperar minha auto-estima. Pra traçar estratégias de sobrevivência. Pra me manter no salto e na disputa. Ou desistir da luta - acontece...

Antes que a homarada grite: mulher não disputa só por homem, namorado, marido... A gente disputa por emprego, cargos, amigos, quem é a mais gostosa, a mais magra, a mais engraçada ou a mais inteligente. A gente disputa por tudo. Em diferentes níveis de competitividade, do mais light, passando pelo velado ao heavy metal com todas as armas que temos direito. ..

Dura essa vida de mulher competitiva...

Incrível é como a mais boba das vacas reconhece, num olhar, a sua opositora. Nem precisa ser um olhar daqueles demorados. Basta um golpe de vista. Nessas horas, o cérebro bovino é mais rápido que o mais moderno dos computadores.

E engana-se quem pensa que a concorrência está lá fora, longe: Amigas são rivais. Irmãs? Idem. Mãe e filha? Óbvio. Primas? Ô, nem precisa perguntar. Sogras? Claaaro!

Isso me lembrou o post de hoje da Cláudia, no Sobre Sapos, Pererecas e Afins, sobre as Manus...

Ahn? Não, não disputando pela atenção de ninguém nem por nada, não. Foi só um assunto que me ocorreu quando vi minha irmã e a sogra dela conversando outro dia...

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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Medo de mulher?

PS: Abaixo homem-cagão.

Foi com essa frase que minha amiga terminou o e-mail que me mandou agora há pouco. Mesmo que já soubesse do que se tratava, fui pega de surpresa. Isso faz qualquer um pensar... Hoje é segunda, que nem é o dia preferido da semana de ninguém, o céu está cinza e o mundo tem mais homem-cagão do que variedades de banana (a fruta, não o homem!).

Não, não, esse não é mais um post supérfluo, superficial e amargo para reclamar dos homens. Vocês sabem que não sou disso (quase nunca, hehehe). Sou fã da raça. Não. É um post de reflexão e filosofia de botequim.

Fiquei eu aqui, pensando. O que faz um homem - e aqui estou falando só maiores de 18, os mini-homens estão excluídos - ter tanto medo de uma mulher a ponto de fazê-la achar que tem que estocar fraldas, lencinhos umidecidos e demais apetrechos e produtos de higiene infantil para manter um relacionamento, ainda que superficial, com ele? Medo de compromisso? Medo de se apaixonar? Medo de não ser bom o suficiente? Todas as respostas acima?

Amiga, estou solidária, embora, eu acho, esse não seja bem o meu caso... Mas, se fosse... Acho que eu perdôo até homem que tem medo de barata, por que eu mato sozinha. Mas medo de mim? Ah, não. Não mordo. Quer dizer, até mordo, mas só de brincadeirinha...

Gente, essa minha amiga é tão bonita, bacana, inteligente. Acho que é daquelas que os caras apresentam pras mães com tranquilidade... Ah, e a cereja do sundae: ela nem é daquelas desesperadas para casar. Pelo contrário. Quer um cara que faça o seu tipo, pra sair de vez em quando, conversar, se divertir, não fazer nada, estar por perto em momentos de carência.

Será que a culpa é sua, amiga? Nossa, das mulheres? Das mães deles? Deles mesmos? Ou ainda, de todos nós? E quem matou Thaís? Sei lá. Vou ter que pensar no assunto. Mas acho que você merece coisa, digo, homem, melhor.

Mas estou com você, minha amiga. Abaixo os seres medrosos do sexo masculino. Também conhecidos como homens-cagões (Bacana, não gosto que meu filho fale cagar e olha eu aqui repetindo e repetindo a palavra!). Acho que vacas, pererecas, mulheres que sabem, mas esquecem, filósofas, neuróticas, estranhas, bellas, donas de lindos sorrisos e de mentes caóticas... Enfim, todas temos de nos unir, por um mundo melhor. Um mundo com homens que não têm medo de mulher.

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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Estou me sentindo amada!

Deus sabe que não estou mais na idade de fazer alarde por causa de aniversários, hehe... Acho até uma atitude meio cretina vir aqui e falar que é hoje.Mas também não ia deixar de mostrar o que eu ganhei de duas amigas muito amadas.

Uma, a Van, me deixou na expectativa ontem o dia inteiro... Esperando presente, feito criança... Meia-noite, estava lá, no blog dela, o Van Filosofia, o presente mais lindo (Van, exceto pelo meu filho, que foi presente de Deus, esse não conta, tá?) que alguém me deu. E que me faz chorar de alegria: uma versão de Fly me to the Moon só para mim, com a ma-ra-vi-lho-sa voz da talentosa Van. Minha versão, gente! E linda! Podem ir lá ouvir, eu deixo (Tô Missi, né?). Aliás, devem ir! Frank Sinatra, que eu amo, que me perdoe. A versão que ganhei é muito melhor!

A outra é a linda e inteligente e perereca First Lady Newton, que dedicou o hilário post dela pra mim, embora, como ela mesma frisou, não tenha nada a ver comigo. Mas tá lá no final do post o que me fez chorar (após ter morrido de rir), de novo: ela disse que sou uma irmã que ela escolheu... Tá, tô parando aqui para não chorar... Enfim, vão lá dar umas gargalhadas, vale a pena...

Adoro dizer que nem tô aí pra aniversário, mas adoro me sentir amada. E desde a meia-noite, me sinto. Muito. Muitão. Teve parabéns por msn meia-noite em ponto (Adorei, Marcelo!), ligação no celular, meia-noite também (Beijo, André!), mensagem da Fabi cedinho no msn (Significou um monte pra mim, Fabi!). E um montão de telefonemas, e-mails, mensagens no orkut... Magia de uma amiga bruxa (não sei se posso revelar sua identidade mágica, Flor!) que vai dar certo... Obrigada, obrigada, obrigada...

Só mais uma coisinha... Dá para vocês dizerem que pareço mais nova? Hein? Por favor?

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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

BOVINOS TARADOS OU SIMPLESMENTE SEM-VERGONHA...

Como já me referi aqui em inúmeras oportunidades, me considero uma vaca que sempre obrou por enaltecer os efeitos positivos do hormônio ‘testosterona’ sobre os nossos adoráveis companheiros de rebanho. Afinal esse hormônio é herança genética exclusiva dos machos, atuando, de forma positiva ou não, sobre os mesmos, de modo a influenciar de forma determinante em seus caracteres físicos secundários, que, de um modo geral, são muito apreciado pelas vacas ‘normais’, aqui me referindo explicitamente a pêlos, barba e músculos.

Por um acaso, já confidenciaram à vocês que bovinos com barba por fazer, às vezes parecem adoráveis a nós vacas ? (Desculpem, um breve devaneio de vaca! Não pude aqui deixar de lembrar do boi do Miami-Vice e do não menos adorável boi-médico da série “Lost”!)

Bem, mas voltando à tônica do assunto de origem: Como ia dizendo, o tal hormônio masculino também, é o grande responsável pela por vezes exacerbada ou exagerada libido masculina, conforme o caso, além de outras características psicológicas tipicamente masculinas, como a da agressividade, a da disposição para embates e ‘enfrentamentos físicos’, coisas que nós vacas, dentro de nossas limitações hormonais, não nos mostramos, na maioria das vezes predispostas. Arrisco até a dizer, que nessas questões típicas de “agressividade”, são as vacas, na maioria das vezes, mais controladas/recatadas e pacificadoras que os bois! Vai ver, são as nossas constatadas e cientificamente comprovadas diferenças hormonais, ou ‘cornos’ de vaca ou de bois pouco aparados, HÁ HÁ HÁ !

Necessário-parênteses: (Desculpem, mas por viver sempre, em minoria, me vi obrigada a estudar ainda que de forma superficial, ditas diferenças biológicas, mesmo que o assunto não seja exatamente a minha ‘seara’, por uma mera questão de sobrevivência e compreensão de determinadas atitudes masculinas, até hoje por mim não tão bem assimiladas e bem compreendidas assim...) Ademais, tenho um filhote-bezerro-homem, e para melhor entender suas “reações tipicamente masculinas” ainda que juvenis, diante da vida, me senti também na obrigação de me aventurar na matéria!

Agora, assim como nós vacas, eventualmente sofremos de disfunções hormonais, especialmente em nossos mal afamados períodos de TPM e/ou em prenúncios de climatério, acredito que nossos companheiros de rebanho, também se mostram passíveis de tais disfunções derivadas do seu particular hormônio masculino. Aqui, me referindo de forma específica a determinados bovinos assim considerados... “Bovinos-tarados”, cuja elegância, sempre exigível diante de qualquer vaca, parece deixar de existir em uma fração de segundos! Ou deveriam tais bois, serem taxados simplesmente de “sem-vergonhas” e pronto ?

Ora, toda a vaca que se preze, já deve ter se deparado com um boi amalucado desses, em notório e patente descompasso de seus hormônios pessoais. Sim aqueles bois, que invariavelmente ao acaso, encontramos por algum caminho da vida , e que parecem nos “comer” com os próprios olhos, ainda que a vaca não se insinue de forma alguma para os mesmos, ou demonstre qualquer empatia ou compaixão pelos brutos! Sim, esses tipos de bois, parecem se mostrar sempre dispostos e na eminência de praticar qualquer ato de natureza libidinosa, e/ou ainda ao cometimento de um crime mais grave, qual não seja o de estupro bovino.
Juro, bois descontrolados assim, por vezes me metem medo, e olhem que não sou, nenhuma “vaca virgem desavisada” sobre o que venha a ser, as reais ‘segundas ou primeiras’ intenções bovinas masculinas ...

Por azar, tenho um vizinho do citado gênero ‘boi-tarado’. Conheço o cara, de vista, simplesmente por freqüentarmos o mesmo bairro. O tal boi por vezes me desconserta e me deixa desconfortável. Ele me fita de um jeito feroz e animal, e me obriga sempre a mudar o meu caminho habitual simplesmente para evitá-lo.

Juro, nunca ‘dei mole’ ou esbocei qualquer tipo de charme bovino feminino, para o tal do boi. Ele simplesmente assim procede quando me vê, mesmo quando estou acompanhada do filho e/ou do boi-litisconsorte, vulgo “maridão”, do lado. Aliás já reclamei do cara para o boi-marido, e ele assim me consolou, simplesmente dizendo, que o tal boi, reage dessa forma, por não ser ‘normal’, ou não controlar sua própria masculinidade. Vai saber! Aliás acho que um boi desses, nem devia andar solto pelas ruas...Nós vacas precisamos se cuidar desses tipos !!!

Bom, tirando esses “bois-tarados-dementes”, salvo melhor juízo, existem também, aqueles, tipos de bois, tipicamente sem-vergonhas, que costumam se fazer de “babacas”, para no fundo no fundo, virem a “tirar uma leve casquinha da vaca”, ao lado!

Tive um colega do tipo, que falava gesticulando, e quando gesticulava, largava propositalmente a “mão-boba” na coxa da vaca mais próxima ... Ciente da manha do cara, um dia ele ousou o tal gesto comigo, e foi prontamente recebido com um belo tapa de vaca em sua boba pata. Juro, o boi ficou absolutamente desconcertado com a minha inesperada reação! E assim nunca mais ousou a se fazer de bobo, pelo menos comigo ...

Bois tarados ou sem-vergonhas de plantão, não importa qual a classificação dos brutos: Só mesmo tratando, à COICE, ou à TAPA, conforme preferirem!

Portanto,"às favas”, com a testosterona deles! Já basta, a nós vacas administrar mês a mês, as nossas próprias disfunções hormonais!

Dúvida cruel de vaca: Será que quando desferi o tapa contra o bruto, meus índices de testosterona não estavam elevados?


quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O casamento do meu melhor amigo

Eu tenho um amigo gay. Grande coisa... Toda vaca que se preza tem um amigo gay. Não estou falando de opção sexual. Isso é uma escolha dele. Nós dois, eu e ele, gostamos da mesma coisa: homens. Mas estou falando de um ponto além da sexualidade... Estou falando de ter um amigo do sexo masculino com a sensibilidade de uma amiga. O melhor dos mundos! Converso com um homem que me entende. Peço colo sem medo. Aceito seus elogios sem desconfiança: "Se eu fosse mulher, não me importaria de me parecer com você...". Ele não quer me pegar, então não preciso ficar com o pé atrás. "Tá louca, mona?".

Meu amigo Rê é mais virtual do que real, pois mora em outro país. Atualmente, só nos falamos por MSN, só nos vemos pela webcam. Mas, em dado momento das nossas vidas, trabalhamos juntos. Ele é um cara descolado, bacana, moderno, inteligente, bonito, tudo de bom e corajoso. Macho pra caramba. Ou acha que é mole se assumir homossexual e ir atrás do seu amor do outro lado do mundo?

Nem sempre nossa amizade é um mar de rosas. A sinceridade absurda dele me assusta. A mania de generalizar e banalizar tudo me irrita. A fixação em sexo me estarrece... Mas o que essa amizade me faz bem... Ele é meu conselheiro sentimental. Putz, o cara sabe que eu estou apaixonada antes mesmo de eu descobrir. Ri do meu gosto musical: "uma bicha na fossa ouve músicas melhores". Ri da minha vida amorosa: "dedo podre pra homens". Dá notas pros caras que saio. Me dá broncas. Diz que faço drama demais. Ajo de menos. Que minha inocência beira a burrice. Fala, fala, fala... "Sai logo com o bofe, deixa de ser burra". "Vai beijar na boca hoje, sim, qual é o seu problema?". "Esquece o loirão, não combinava com você e você nem gosta de loiros". "Não ficou com o cara, tá maluca, mona?".

Hoje meu amigo Rê tá feliz. Foi pedido em casamento... Ficou na dúvida. Conversamos por horas. Tomou uma decisão. Ah, Rê, o que eu posso te dizer? Ti amo, amore... Lhe desejo toda a felicidade do mundo!

Eu tenho um amigo gay que me faz feliz. Toda vaca que se preza deveria ter um amigo gay. Devia ser um direito assegurado em constituição.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A TRANSITORIEDADE DOS RELACIONAMENTOS BOVINOS

Na maioria dos casos, somos educados, desde a nossa mais tenra infância, a acreditar que todos os tipos de relacionamentos devam necessariamente se perpetuar no tempo e no espaço, sejam eles de que natureza forem, aqui enfocadas as relações de amor, de amizade e de trabalho.

Lembram-se das clássicas historinhas, que nos contavam quando éramos crianças? Sim, aquelas que tinham como protagonistas geralmente “princesas-vacas” e “bois-príncipes”, que após enfrentarem uma saga de bruxas-más, pedras e toda a sorte de impecilhos pelo caminho, no final eram praticamente “condenados” ao clássico refrão : Então se casaram e foram felizes para sempre ...

Pois é, mas a real vida bovina, as coisas não são dão bem assim, ou nunca se deram, sendo a por vezes dura, mas a grande verdade!

Diante das constantes mutações por que passam os relacionamentos atuais, a realidade nua e crua, é bem outra, ou seja: se casar e ser feliz para sempre, é geralmente uma rara exceção, que muitas amizades eventualmente terminam e que as relações de trabalho são mais do que provisórias, e geralmente costumam ter um começo, um meio e um fim, por vezes até já pré-determinados entre as partes. O que necessariamente nos obriga, a recomeçar e partir para novos e necessários projetos de vida, e dentre esse rol, para novos e promissores relacionamentos, por que não?

Então se tais realidades se mostram hoje tão pungentes, por que seguimos educando nossos filhos focados em exemplos tão irreais de vida? Não seria mais fácil, prepará-los para a vida, transmitindo-lhes, simplesmente a vida real ? O final da história poderia muito bem passar a ser transmitido de forma não menos lúdica e romântica, mas com uma pincelada de realismo providencial e por que não dizer, mais do que contemporânea, do tipo: Olha filho(a), o boi e a vaca vão se casar e ficar juntos e vão tentar ser felizes, mas se porventura alguma coisa der errado no meio de tal caminho, vão se separar sim, e procurar novos bois e vacas para com eles tentarem ser felizes novamente !

Bem sei que idéia soa um pouco, como anti-romântica, em um primeiro momento, até porque ninguém se casa ou se junta com um boi ou uma vaca, pensando hoje, em dividir o curral amanhã, não é mesmo?

Mas a transitoriedade das relações humanas atuais, é mais do que um fato, e nessas condições, deveríamos sim, acolher de braços abertos e sem tanta relutância, a idéia de que, se vivenciar dois ou três casamentos, nos dias atuais, se trata de algo mais do que natural, repassando essa idéia, também para as gerações futuras.

Quem sabe dessa forma os futuros bezerros, se mostrariam por certo, muito mais receptivos para essas novas estruturas familiares que inegavelmente são as atuais e assim, o eventual rompimento das relações tidas como institucionais, seria menos traumático e de mais fácil aceitação e receptividade, para todos os envolvidos na questão.

Sou vaca mais do que pós-graduada no tema, por isso acho interessante repassar a experiência adquirida, já que vivenciei esse tipo de ruptura em quase todos os pólos. Como vaca-filha de pais separados. Como ex-mulher de um boi de um primeiro casamento de 8 anos sem filhos, seguindo firme, na tentativa de ser vaca feliz. E em um segundo casamento, com um boi também separado e com duas filhas de seu casamento anterior. Em síntese: Sempre vivi e respirei toda a espécie de “rolos” bovinos da vida real ! E estou aqui, firme, forte e vitaminada !

Por essas e por outras, mais do que nunca cabe a nós, aceitarmos dentro de nós mesmos, a premissa de que os relacionamentos transitórios são hoje a regra, e não mais à exceção, como equivocadamente isso nos foi passado, tempos atrás.

Sempre é bom lembrar e passar adiante a verdadeira realidade de qualquer relacionamento, já profetizada tempos atrás, por nosso ilustre, mas nunca esquecido Poetinha, em seu antológico poema sobre o amor: “Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure ...”

A não menos sábia cronista gaúcha Martha Medeiros, em matéria de relações humanas, também já assentou convicção nesse sentido de forma bem humorada, assim sintetizada: Melhor aceitarmos de vez, a idéia: “De que um casamento longa-metragem pode ser bem-menos aborrecido, se transformado em dois ou três-curtas”!

Portanto, insistir em ignorar essas, nem tão novas assim realidades, é assumir uma postura retrógrada diante da vida, já não repassa-las às novas gerações, é caso patológico e típico da mais pura insanidade bovina!

O curral está de pernas pro ar...

Eu nem queria falar sobre isso... Mas deve ter alguma bruxa má solta por aí. Algum planeta desalinhado da sua rota, fazendo uma conjunção astral errada. A lua talvez esteja mais próxima da Terra.... Sei lá... Tavez fosse mais fácil botar a culpa nos homens, hahahahaha! Mas os sinais de que algo está errado são mais claros que água... As mulheres, as que conheço, pelo menos, andam enlouquecidas... As vacas estão fora de seu padrão normal... Socorro! Eu não queria ser homem numa hora dessas... Tá, não queria ser nunca, mas menos ainda agora...

Minhas amigas, só para citar duas, Fabi e Lady, estão em crise existencial... DM andou dodói... Minha irmã mais nova anda achando que está em depressão pós-parto. Minha mãe anda resmungando pelos cantos... Eu mesma confesso que não ando muito bem, nem sei dizer por quê... Sei, mas não confesso nem pra mim, porque resolver vai dar trabalho... Pára o mundo que eu quero descer!

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Mulheres (quase) perfeitas...

Estou eu aqui na ressaca desse feriado onde quase nada de interessante aconteceu... Bem. Botei meu sono em dia, estou com a lista de tarefas a cumprir para mudar minha vida decorada na minha cabeça, ajudei uma amiga, pedi ajuda à essa mesma amiga, me contorci em dúvidas bobas. Putz, estou exausta e precisando de descanso!

Agora, no final da noite, um amigo meu veio me contar que cientistas ingleses "descobrem" a fórmula da mulher perfeita: a cintura feminina precisa medir o equivalente à 70% da medida dos quadris. A mulher precisa ter medidas assim para rebolar. A relação cintura-quadris precisa ser 0,7. Jessica Alba e a Vênus de Milo são citadas como exemplos de perfeição... Cara... Isso é que deixa uma mulher doente. Aposto que já tem muitas por aí que leram sobre isso e pularam o jantar.

Putz... Vaquinhas do meu rebanho, quando nós - eu devidamente incluida nesse plural - vamos entender que perfeita é a mulher que se sente bonita e gostosa do jeito que é? E porque são tão poucas que se sentem assim? Na faculdade eu conheci uma menina gordinha que fazia mais sucesso que qualquer outra... Mas ela tinha uma auto-estima alpina, sabe? A mais alta que já conheci. Não sei como se faz para ficar com a auto-estima assim. Será que os cientistas ingleses têm uma fórmula pra nos ensinar?

Em tempo: não aguentei de curiosidade... Sou mulher, né? Fui me medir. E de acordo com a fórmula, eu sou uma mulher perfeita, 0,7. Ah, tá... Até acreditei nisso. Não fui dormir mais feliz, não.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

MANUAIS DE AUTO-AJUDA SÓ PARA BOIS E VACAS

Juro, por mais que eu tente, não consigo entender como esse tipo de literatura, os chamados Manuais de Auto-Ajuda, que se transformam, do dia para a noite em grandes sucessos editoriais. Certamente, depois de qualquer publicação que tenha por conteúdo o sexo, (assunto dos mais batidos, mas que permanece indelével, sempre despertando o interesse geral) se encontram inúmeros outros títulos do gênero auto-ajuda sempre no ranking dos mais vendidos .

Verdadeiras e curiosas "obras-primas" de consumo fácil e preços acessíveis e módicos, estão hoje aí a dominar o mercado literário com a promessa embutida de operar e realizar verdadeiros milagres e transformações radicais em nossas vidas!

Como sou vaca-agnóstica e cética do rabo à sola dos cascos, mas curiosa ao extremo, e vaca para não dizer rata de livraria, dia desses, me dei ao trabalho, mas no fundo no fundo (era lazer, mesmo) de folhear três magistrais títulos do gênero a saber: “Como enriquecer juntos”, “Realize seus sonhos”, “Como incrementar sua vida sexual, depois de anos de casados” ...

Sinteticamente, em leitura mais do que dinâmica de vaca de apenas hora e meia, na adorável BookStore Bovina:

Para se enriquecer juntos, a receita é muito simples: o boi e a vaca devem ter metas e objetivos comuns, no que diga respeito a dinheiro e nas formas de como gastá-lo, devendo acima de tudo, serem econômicos! (Para não dizer sovinas).Essencial não se gastar com futilidades ...
Bom aí a vaca fica sem sapatos novos, profundamente infeliz, não vai ao cabeleireiro, não faz unhas, vira vaca-bruxa do dia para noite e muito provavelmente o boi vai pastar em outras pastagens, mas a parelha certamente enriquecerá junta, já que essa é a meta primordial! Quanta profundidade e obviedade ...

Já para realizar todos os seus sonhos, basta você meditar e muito sobre eles... Mas uma meditação séria, aplicada e disciplinada, daí até o sonho se realizar é só atravessar uma certa “ponte”, certamente aquela entre o sonho e a realidade ...

Exemplo prático: Meu sonho atual de consumo é viajar a Paris, e lá passar alguns poucos dias. Seguindo à risca as dicas do tal manual de auto-ajuda, já acordo mentalizando/meditando. Acendo um insenso providencial, (embora não curta muito) para criar o bendito clima esotérico e “Vuoa lá” HUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM- Tudo muito ZEN ! Literalmente essa vaca em minutos, se transporta ao Champs Elysse, aos afamados cafés parisienses, tomando muitos “bejaulois”, e vendo o mundo do alto da Torres Eiffel ! Pois é, mas tem a tal da “ponte no meio”, que significa na vida prática, trabalhar muito e ganhar preferencialmente em “Euro” para a vaca ter o almejado sucesso e lá chegar! Vida real: A atual realidade da vaca é seguir trabalhando em dobro, ganhando em reais, tentando levar a vida aos moldes de Esparta, para ver se sobra algum, (muito embora, não resista muito ao glamour de Atenas), mas segue resoluta na meditação...

Já para incrementar sua vida sexual após anos de casados, as dicas são mais primorosas ainda! O casal precisa se reinventar, ficar mais selvagem, e retomar o estado de “cio” de tempos de outrora. Deverá manter ainda a mente aberta a novas experiências e posições, visitar outras culturas menos ortodoxas em matéria de sexo. Começar a freqüentar duvidosos clubes de casais (leia-se swings), se houver consenso é claro! Livros de cabeceira: Deverão ser no mínimo o “Kama-Sutra” (novinho, esse né?) Mas parece que nossa cultural ocidental, ainda não o absorveu bem, por isso é sempre atual ! Ou vai ver as vacas ficam incomodadas com aquelas posições desafiadoras das leis da gravidade. Tem também, o recentíssimo “Novas Técnicas de como incrementar o Sexo Oral”, (será que depois de alguns anos de casados, não se deve mais usar a língua, e eu ainda não tô sabendo?)

As sugestões de variações para casais casados, são tão absurdamente inimagináveis e por vezes impraticáveis principalmente para quem tem filhos pequenos, que chega até a dar saudades do clássico, usual, mas não menos prazeiroso “papai-boi e mamãe-vaca"! Ou alguém aí, por mais animal que seja, consegue viver em estado de cio permanente?

Livros e manuais de auto-ajuda? Só parafraseando a colega vaca-AP: HAJA FANTASIA !

Mas juro, em um belo dia de sol, vou tentar escrever um livro desses!

Quem sabe ele, não será o grande responsável pela minha viagem à Paris ... e, eu assim então me tornarei vaca-rica e famosa, em estado de “cio” permanente ?
Brainstorm e neurônios a mil !

PS: Bom feriadão e beijos em todos os bovinos(as), que continuam a nos prestigiar !

Só para a vaca Lady: Querida vaca ... Saudades sinceras de você! Juro que já li e reli seu blog novo, o das Pereças e adorei ! Mas na hora de postar comentário, não tá dando certo, vi que tem duas modalidades... Por favor, ensine-me “passo a passo” o que preciso fazer. Acho muito digno reconhecer certas inabilidades ... Beijos!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Vacas belas e homens ricos chegam primeiro?

É só eu falar que não vou comentar notícia de jornal e pimba!, estou fazendo isso de novo. Mas não deu para resistir... A Mélica tocou nesse ponto também. O assunto é polêmico! Está em todos os jornais: pesquisa comprova que homens querem mulheres bonitas e mulheres buscam homens que lhes dêem segurança, inclusive financeira. Ah, é? Ou seja: a gente se faz de moderninha, mas no fundo procura o que a avó da avó da avó procurava num homem, estabilidade. E eles querem o mesmo que o avô do avô do avô queria: uma mulher bonita, para gerar uma prole bonita.

Minhas considerações sobre o assunto:

1- Tem muito homem por aí hoje que está olhando as mulheres com mais desconfiança do que olhava ontem, com aquele sorrisinho no canto da boca, dizendo para si mesmo, à la Zagallo: eu já sabia! Coitados...

2- Essa coisa toda deve ser atávica, hereditária. Deve estar no DNA. Porque eu continuo jurando para mim mesma que quero um homem inteligente e que me faça rir. Homem seguro de si - não metido - é um plus extremamente bem-vindo. Mas nunca escolhi meus namorados pelo limite do cartão de crédito. E conheci poucas que o admitissem.

3- Vai ter mais homens do que mulheres acreditando e divulgando essa pesquisa...

4- O Poetinha deve estar rindo e dizendo: "Eu não disse?"

5- Que bom que o conceito de beleza e estabilidade varia de pessoa para pessoa...

6- Vou pra ioga. Depois, passo no cabelereiro. Dá trabalho ficar bonita e eu estou solteira... rs rs rs

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terça-feira, 4 de setembro de 2007

Haja fantasia

Não estou aqui para ficar comentando toda hora notícias do jornal. Daqui a pouco, de acordo com o Estadão, teria que que mudar o nome do blog para Somos todas Umas Macacas, sei lá... Mas eu estava dando uma zapeada por aí, procurando um tema relacionado a sexo para comentar aqui, como sempre, superficialmente e generalizando pra caramba. "Como??? Você não vive dizendo que isso aqui é um blog família?", vocês podem me perguntar. E eu respondo: é que ontem um amigo me disse que o blog dele só teria comentários se ele escrevesse sobre sexo ou ponto G. E eu quero ver se os comentários e as visitas aumentam se a gente falar sobre sexo. Simples assim: se acontecer, dou a mão à palmatória e admito pro amigo que está certo. Se não aumentar, certa estou eu. E eu adoro estar certa. Considerem este post uma pesquisa científica!

Então, voltando às notícias dos jornais e meus relevantíssimos comentários... Me deparei com a seguinte manchete: Mergulhe nas fantasias sexuais e revolucione seu relacionamento. Uau! Fui conferir. É um texto sobre o livro A Arte da Sedução, de Nelma Penteado. De cara fiquei de má vontade. A autora garente que, com as idéias que ela propõe no livro, é possível criar novas situações de sedução pr oito anos initerruptos. Isso, oito. Eu escrevi por extenso para não pensarem que foi um erro de digitação. Oito anos? Como assim? Comecei a fazer contas, mesmo não sendo lá grande fã da ciência da matemática... Como assim oito anos? Como ela chega a este número? Mas com que frequência se dariam essas "situações de sedução"? Todos os dias? Uma vez por semana? Uma vez por mês?

E, cá para nós, fantasia é legal pra caramba, mas não tem uns dias que tudo que a gente quer quer só o basicão? É como comer o menu-degustação todos os dias... Enjoa. Pô, tem dia que a gente quer arroz com feijão! Outra: me contradiga a mulher que se sente sedutora todos os dias. Há dias que ser seduzida é melhor. Em outros, o conforto de saber que há um parceiro ali do teu lado e as formalidades dessa esgrima de "ataque-defenda" são dispensáveis, é um luxo... Um estilo pá-pum...

Enfim, não li o livro da moça, então, não estou criticando. Só estranhando um pouco. De qualquer forma, acho louvável qualquer ação no sentido de liberação feminina. Ah, vocês sabem que não sou feminista, não é? Mas acho que ainda nos dias de hoje, nós vaquinhas somos criadas para reprimir desejos. Enquanto meninos são fortemente incentivados a falar sobre o que desejam desde pequenininhos, nós somos encorajadas a negar que queremos. Desde pequenas também. Isso é um saco... Eu tenho um bezerrinho de seis anos. Ontem ele olhou para a bunda de uma mulher e disse: "Que pandeirão!". Hahahaha! Muito engraçado. Só porque é menino. Se fosse menina... "Que é isso, isso é lá comportamento de garota direita?. Já estou ouvindo a minha mãe: "Se dê ao respeito!", pronuciada si-la-ba por sí-la-ba, para dar ênfase à lição.

Claro que as coisas estão mudando. Provas disso são as moças Lady, Carmem e Barbarella, que falam abertamente de seus desejos e - eu sei, me contaram outro dia - assustam os marmanjos de plantão.. Ela têm peito. São personagens. Mas falam publicamente do que gostam, querem. Quem não gostar? Que coma menos. Sem trocadilhos, por favor.

Lado bom da história? Tem que ter! Talvez por sermos mais reprimidas, nossas fantasias são muuuuito mais interessantes dos que as masculinas. Vão muito além do basiquinho "homem com duas mulheres" deles. Mas nem me perguntem as minhas. Não vou dizer, mas não é por ser reprimida. E eu lá sou mulher de entregar jogo fácil assim?

Quanto ao livro? Não me animei a comprar, não. Mas quem lê-lo, depois venha me dizer. Oito anos? Tempo demais...

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VACAS EM EXPOSIÇÃO

Já referi aqui, que nada tenho contra, essas vacas formosas que hoje estão a se desnudar despudoradamente diante das mais variadas revistas e que possuem como público alvo o rebanho masculino. Afinal, desde que mundo é mundo,a nudez feminina sempre foi explorada, por se tratar de fato, de algo realmente peculiar e belo de se apreciar. Que assim o digam os bois, e a boiada GLS, muito provavelmente, os maiores responsáveis pela manutenção e sustentabilidade desse tipo de publicação.

Mas certamente, essas vacas beldades estão hoje a se desnudar não mais por motivos artísticos ou de enaltação aos contornos das formas femininas, como faziam as vacas de antigamente, inspiradoras de escultores épicos como Michelangelo e afins. Estão elas hoje a se expor dessa forma, pelo correspondente e vultuoso retorno financeiro que esse tipo de exposição proporciona, de conhecimento publico e notório.

Pelo que se sabe, um ensaio fotográfico dessa ordem, em uma das revistas mais badaladas do gênero, e dependendo da maior ou menor notoriedade da vaca, varia em torno de cifras nunca inferiores a 300 mil (daí prá fora) havendo contratos em que a vaca também, se beneficia diretamente em percentuais geralmente desconhecidos, pela tiragem da edição da revista.

Para vacas comuns, e sem uma profissão regular e definida, de fato os valores envolvidos, além de poder resolver temporariamente a situação financeira, e - porque não dizer - a própria vida da vaca, se mostram de fato, irresistíveis e tentadores.

Até aí tudo bem, a coisa deve ser encarada pura e simplesmente como mais uma forma ou modo de “ganhar” a vida, e as razões para tal não devem comportar maiores digressões.

Mas o que me deixa pasma e revoltada, é por vezes vil e nefasta repercussão e notoriedade que algumas dessas vacas alcançam através de tais ensaios, em detrimento da honra e seriedade do rebanho feminino, que as duras penas, obrou por conquistar seu espaço, nos mais diversos redutos do universo de trabalho

Vejam o exemplo da vaca bandeirinha, que inicialmente alcançou notoriedade por exercer uma profissão digna e regulamentada até então de domínio masculino, e que depois de seu ensaio despudorado, agora anda implorando junto às federações futebolísticas e a própria mídia,que quer voltar aos campos, porque é só isso que ela sabe efetivamente fazer ... Aí, não posso deixar de me perguntar: - Será que a tal de vaca já gastou toda a grana do ensaio ? E porque não pensou nisso antes ? Nas possíveis e desastrosas, mas não menos previsíveis conseqüências para o exercício de sua regular profissão, pós-citado-ensaio fotográfico ?

E o que me dizem, da ex-vaca-amante do Senador da República, que por conta da tal vaca, hoje está em notória situação de maus-lencóis ! Parênteses:(Gente odeio essa preconceituosa palavra,"amante” mas não me ocorreu outra no momento), que em visível procedimento anti-ético, agora ainda vai se locupletar financeiramente por tal façanha, porque a boiada masculina, vai sim querer conferir, a tal vaca pelo qual o Senador da República, literalmente “perdeu a cabeça e todo o resto..”! (Casualmente, já vislumbrei o tal ensaio, pois meu boi, é sempre “up to date”, nessas questões de vacas peladonas) No mínimo deplorável tal expediente e sua repercussão ...

Mas das últimas vacas em exposição na atualidade, a que mais me chamou atenção, foi por certo à filha do tal Ministro da Economia, uma “lolita” loira voluptuosa, em recente ensaio do gênero, na revista VIP, que ao que consta, não deixou de causar menos furor !

Fico me perguntando, quais as relevantes razões, que levaram essa vaca em particular a isso? Já descarto de antemão, razões financeiras, afinal a vaca é filha de nada menos do que o Ministro da Economia, cujo curral, não deva certamente ser desprovido...

Vaca-conjecturando: Será que foi por mera questão de vaidade pessoal? Aspira a tal vaca, a carreira de modelo, e/ou a simples notoriedade na mídia? Mas isso ela já tinha, além de filha de Ministro da República, ao que consta não saía da revista “Caras”, em eventos badalados com seu ex-boi, conhecido artista cinqüentão com fama de “Dom Juan” no mundo bovino, que troca de vaca, como quem troca de cueca ...

Ah! - Já sei, talvez ela tenha se exposto dessa forma, para dar um primoroso “pay-back”, ao citado boi “Dom Juan”. Mostrando ao mundo quão “gostosona” ela é e continua a ser, apesar de por ele abandonada !

O boi certamente não deve estar mais nem aí para a pobre da vaca, afinal já pastou e muiiiito por ali mesmo, rumo a próxima conquista...

É vivemos, mesmo em tempos de “exposição gratüita de vacas”, de todas as raças e origens ... Mas que as aqui citadas, não mereceriam um pingo de atenção, pelos seus fúteis motivos, ah isso não mereciam mesmo!!!! Mas vocês bois, certamente devem estar adorando ....

De 4 no divã?

Gente, quero ter tempo para organizar os indicados pelas Vacas ali do lado. Tem gente que nem posta mais e precisa sair... Tem um monte de gente bacana qe precisa entrar e ainda não está lá... Estou aos poucos "corrigindo as injustiças"... No domingo já adicionei um monte de blogs que estavam fazendo falta. Como esse aí, o De 4 no Divã. Vão lá dar uma olhada! É bem engraçado.

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segunda-feira, 3 de setembro de 2007

E por onde anda Lady Newton?

Todo mundo que vem a este curral há algum tempo conhece a Lady... As respostas apimentadas, o vocabulário que faz escola... Rápida no gatilho, faz dos comments MSN...

Pois é, tenho duas notícas para dar sobre a Lady (que acabou virando minha amiga de verdade. Sou fã!): a primeira, péssima, é que a Gatchinha vai ficar um tempo sem comentar... A segunda, ótima, é que ela vai virar blogueira! Mas vou deixar ela mesma contar os detalhes:

Pessoas. Todas. Leitores de STUV, este premiado blog!

Não tenho como comentar neste curral, pois minha vida profissional não tem permitido mais tais regalias de ficar procurando o que fazer. Tanto eu quanto o estagiário de Direito (sempre tão gentil, fazendo 89% do meu trabalho) estamos proibidos de acessar blogs de daqui de nossa mesa de labuta!
Injusto, claro.
Escrevo esta nota, pois a saudade é muita! A vontade de comentar e dar pitacos ainda maior! Quando li o post da AP ontem em minha casa (passei lá para pegar uma roupichas e provar aos meus pais que estava viva! Estava com Spider!) fiquei amarela de vontade de comentar, mas possuo um 386 movido a gás. E Spider me esperava no Spider-móvel.
Agora estou colaborando no Blog da pererecas.
Passem por lá.
Prometo voltar assim que for possível. Muito phynna, muito italiana de Milano, rica e pálida. Muito franca? Acho digno sentir falta daqui! E sinto muita! Qualquer recadinho, contactem a AP!

Francamente, sempre


1ª Lady Newton

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sábado, 1 de setembro de 2007

Homem-objeto?

A Demi Moore todo mundo conhece. Quase todas as vacas já pensaram, há anos atrás e ainda que por alguns segundos, em cortar o cabelo curtinho igual ao que a atriz usava em Ghost. Depois, quando ela estrelou Striptease, quase toda vaca desse planeta de Deus ficou arroxeada de inveja daquele corpão...
Agora, a conservadérrima atriz de 44 anos virou novamente alvo de, hum, digamos, admiração, de milhões de mulheres. Seu namorado, o gostosão Ashton Kutcher, também ator, de 29 anos, declarou para a revista americana Haper's Bazaar: "Nós somos meros acessórios", referindo-se aos homens. "Quando se trata de se vestir, homens são um pouquinho mais importantes que bolsas de mão, mas menos importantes que sapatos".
Delícia. Sonho de consumo! Onde compro um assessório desses pra mim?

O homem-objeto da Demi Moore disse mais: "Caras não gostam que digam que ele está bonitinho ou fofo". Oops! Aparentemente eu (e um monte de vacas por aí...) venho freqüentemente caindo nesse erro...
(Fonte: O Globo Online)

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Um olhar feminino sobre o universo... digamos, bovino. Mulheres falando da vida e de outras mulheres.
Mulheres explicando às outras que, querendo ou não, somos todas umas vacas!




A calma alma má
A cor da letra
Adão Braga - Corpo, alma e espírito
Adão Braga - Conectado
Aletômetro
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Ansiosa e prematura
Avassaladora
Banana com peperoncino
Bomba MH
By Oscar Luiz
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Eu sou garota?
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Matérias repugnantes de um brejo
Melica
Memórias póstumas de um puto prestimoso
Meu cantinho
MOrsa sem pelo
Mulher é tudo bandida
Mulher Remédio
Neuróticos modernos - Filosofia mequetrefe
O estranho mundo de Mila
Oncotô?
Os pensamentos de eu e ela
Paola, a estranha
Papo de buteco
Pensar enlouquece, pense nisso
Pererecas em chamas
Pérolas políticas
Remembrança
Saber é bom demais
Sem frescura
She's like the wind
Sinceros receios
Smile
Sobre sapos, pererecas e afins
Somos todos uns cachorros
Sou para-raio de doido
Uma mente nada brilhante
Van Filosofia
Vertente
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