terça-feira, 26 de agosto de 2008

Vacas viciadas!

Vamos falar de vícios? Não estou falando das drogas lícitas e ilícitas, não. Estou falando dos vícios do dia-a-dia, que nos fazem prisioneiras de nós mesmas a pessoas ou situações... Alguns deles são inocentes e nos fazem bem. Outros revelam o lado mais dark desse rebanho bovino...

Há vacas viciadas em roupas, sapatos, bolsas. Esse tipo de bovina viciada é quase um lugar-comum. Eu mesma, acho que nunca tenho calças jeans ou sapatos ou lingerie suficiente.

Há outras coleguinhas de pasto viciadas em chocolate. Mea-culpa, novamente: como o doce quando estou feliz, quando estou triste... Todo dia é dia, toda hora é hora!

Existem vaquinhas viciadas em adrenalina... Vacas indomadas e radicais, não têm a palavra medo no dicionário... Eu queria ser assim, mas faço mais a linha, hum, digamos, vaca pacata... Se bem que, até outro dia desses, não andava de moto... Não foi uma nem duas vezes que dispensei um cara por causa do meio de transporte. Agora, cruelmente privada desse vício - a moto foi roubada, fico, num surto de abstinência, olhando todas as motocicletas que passam... Ah, que saudade no vento no rosto... Gente, a vontade de andar é tanta que me pego quase dando mole pra motoboy, hehehehe! Eu disse quase, tá?

Há vícios mais prosaicos: o vício da novela, o vício da chapinha... Há vaquinhas viciadas em bronzeamento... Em ginástica. Em dietas de emagrecimento. Em fofocas. Em trabalho. Em internet. Em futebol - ah, delícia, esse vício eu assumo.

Não podemos esquecer no lado mais negro do vício bovino: vacas viciadas no passado, vacas viciadas em sofrimento...

Mas de todos os vícios, queridas, o mais perigoso e talvez o mais delicioso, sem dúvidas, é o vício em um homem. Não estou falando de vacas viciadas em sexo, não. Não estou falando de vício em homens. Mas do vício num homem só. Naquele homem. No homem da sua vida - ou naquele que a vaca acha que é o homem da sua vida. Essa droga pode inebriar. Mas também pode nos deprimir. Vício poderoso, traz efeitos colaterais como emburrecimento, tontura, humores alterados e alternando entre altos e baixos. Taquicardia e rubores. A síndrome de abstinência é perigosíssima: nos faz procurar por um vício substituto... Algumas vezes dá certo. em outras... Hum, ledo engano. Nos voltamos, com mais certeza ainda, para aquele vício...

Então, colegas de pasto... Recomendo parcimônia. Baby steps. Calma... Avaliem muito bem a "mercadoria", antes de ficarem viciadas. Tenham certeza. O estrago pode ser grande, pode ser necessário intensificar outros vícios para se esquecer do primeiro. Daí, haja chocolate, chapinha, fofoca e comprinhas para se recuperar... Nessas crises, queridas, não dispensem a companhia de amigas. Para um detox completo, nada melhor do que sair para ver, ser vista e divertir-se. Mas dê um tempo antes de entregar-se a outros, digo, outras "drogas".


Gente, só para atualizar: cansei do homem simples e direto. Retiro o que eu disse sobre ele. Não vou mais sair com ele. Não por ele ser assumidamente cafa. Com isso em convivo numa boa. Mas... Decididamente, prefiro os complicados... Quase não olho mais quando chega uma mensagem no celular. E todo dia chegam várias... Mas sempre são do homem simples, nunca de quem importa...
Bom, lá vou eu, me arrumar para "fazer a exposição da minha figura na night carioca"... Beijos, e juízo no final de semana!

LITERALMENTE VACA ...


Em um dia daqueles, em que parece que tudo dá errado MEEESMO, essa vaca que vos fala, sempre às pressas e literalmente atrasada, foi buscar como de praxe seu bezerro na escola, em horário mais do que de “rush”, típico da capital paulista...

No curso do trajeto, a vaca obrou por fazer uma conversão bovina à esquerda, esquecendo-se, inadvertidamente de ligar o bendito sinalizador do carro indicativo de tal conversão, para os bovinos que se seguiam atrás. E, aí não deu outra: O boi que estava irregularmente “grudado” na traseira do carro da vaca, baixou o vidro de seu carro e esbravejou para o mundo inteiro ouvir: VAAACAAAAA!

Por estar talvez a vaca em tão inusitado dia, em inesperado “estado de sensibilidade NÍVEL 8”, por uma fração de segundos se sentiu ela moral e copiosamente ofendida, pelo inenarrável exagero e descompasso do xingamento que lhe fora desferido, com a agravante ainda, de tal desagravo moral, haver sido presenciado por vários motoristas e transeuntes bovinos que por lá se encontravam.

Só para piorar as coisas, logo após o ocorrido, o maldito trânsito paulista emperrou, e o exaltado bovino que a havia xingado segundos atrás, veio a se postar de forma inapropriada e não menos estratégica ao lado direito de seu carro, prosseguindo então com seus xingamentos e gestos ininteligíveis para qualquer vaca de classe que se preze ...

Mas a reação/vingança bovina feminina, não demorou a emergir: A vaca respirou fundo, e então se despiu sutilmente de seus óculos, baixou o vidro esquerdo do carro, e passou a fitar o boi com cara de paisagem, embutindo propositalmente um cínico, mas não menos charmoso, inocente e receptivo sorriso de vaca-fêmea ....

O boi então se desconsertou ou "desconcentrou-se" com tão amável sorriso de vaca, e com a sua branda, e inesperada reação, que pareceu por instantes se acalmar, se mostrando paradoxalmente agora mais amável e receptivo ...

Mas, a vaca, por seu turno, percebendo a distração momentânea do boi de imediato bradou no brutal tom anteriormente desprendido pelo cara, a monossílaba palavra, com ênfase em todas as vogais: BOOIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! – O boi então meio “desacorsoado”, mais do que subitamente retrucou: - Mas..., o quê foi que você disse, mesmo?

E a vaca automaticamente limitou-se a responder, com ênfase ainda maior nas vogais: BOOIIÍ, aquele quadrúpede QUE OSTENTA CHIFRES !!!!

Para surpresa de todos, o sinal de inópino avançou, e ambos foram obrigados a seguir suas trajetórias pessoais. Melhor dizendo: “animais...” !

LITERALMENTE,”UM DIA DE CÃO”, OU DE VACA mesmo, se assim preferirem, e que atire a primeira pedra, qualquer boi que nunca esqueçeu de fazer um sinal de uma mera conversão !!!



quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Três posts num dia? Mas esse é JABÁ!

Sei que três posts num dia é demais... Mas, antes que eu me esqueça:

Estou trabalhando na assessoria de comunicação desse portal de emagrecimento e dos competentes Drs. Alexandre e Cristiano Merheb. Não usei o programa, porque estou magrinha, mas acredito e sou fã!
Metabolikey

Também faço a assessoria de comunicação dessa moça. Além de ter uma voz bonita e escever letras lindas, a Cristina é super culta e, de quebra, linda.
Cristina Cascardo

A querida Bridget me indicou esse blog. Morri de rir com os três meninos!
O Equilibrador de Pratos

Às vezes, os homens me assustam

Sim, eu, mesmo sendo vaquérrima, me assusto com os homens, ainda. Você pensa que conhece um, e quando dá por si, ele não era exatamente quem parecia ser... Sei lá. Como se Dr. Jekill e Mr. Hyde morassem dentro de todos os seres do sexo masculino... E não estou falando de algum deles em particular. Mas de todos...

Meu ex italiano, lá do outro lado do mundo, se faz de coitadinho e afirma que depois de mim, nunca vai encontrar outro amor... Ah, tá. Acreditei.

Meu sobrinho, um aninho apenas. Enquanto faz besteira, faz cara de mini-cafa e manda beijos. Homem desde sempre. Safado!

Meu filho me pediu para parar de namorar "homens normais" e sair apenas com algum jogador de futebol. Só assim, ele garante, eu vou ser feliz. Então tá. Meu filho quer me transformar numa Maria Chuteira!

Os homens me assustam... Tá, nem tanto... Ainda não desisti deles! rs

Teoria e prática


Não sei de onde minhas amigas tiram a idéia de que posso dar conselhos sentimentais... Aliás, sei sim: ontem a minha analista me perguntou como eu podia ser tão pontual e concisa nas minhas análises sobre tudo e a minha vida estar tão bagunçada... A resposta tava na ponta da língua: a teoria é uma beleza. Já a prática...

Voltando: ontem à noite eu estava refestelada na cama, esperando o jogo do Flusão, com uma ansiedade infantil. Daí toca o celular. Frio na barriga desperdiçado: não era quem eu queria... Era a Cacá. Em prantos. Tinha assistido a um dos últimos episódios de Sex and the City (aquele seriado da Fox...) e entrou em depressão.

Minha primeira reação (Sorry, Cá!), foi pensar: “Ai meu saco, o jogo vai começar...”. Mas quando fui ouvindo ela falar, fui me emocionando também. Por ela. Por mim. E pelo Fluminense, que não anda essas coisas...

O noivado dela terminou pela enésima vez. Só que agora, ela desistiu de ir atrás do ex-noivo. Então, assiste a um episódio onde o eterno amor de Carrie, Mr. Big, decide ir a Paris resgatá-la. Me lembro do episódio...

- Pô, Ana, não podia ser comigo? Ele não podia uma vezinha só vir atrás de mim? E me dizer coisas como as que estão em “Always on my mind”, a nossa música? Eu tenho medo de não ir atrás dele e ele me esquecer!

Sem muita certeza sobre a possibilidade do Zé (o tal ex-noivo) voltar... Sim, povo, sou uma vaca. E como tal, dividida entre o jogo do Flu e a solidariedade... Dei a ela o seguinte conselho:

Cacá, querida, libere a vaca que há em você... Nada de ficar pastando. Se for para ele voltar, ele volta. Mas não fique em casa esperando, não... O tempo demora mais a passar.

É, na teoria é uma beleza... Ô!

PS: O Flu venceu!
PS2: O telefone tocou mais duas vezes nessa noite... Fora uma mensagem. Ninguém de interessante...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

BOIS E VACAS OLÍMPICOS ...



Ainda que a grande maioria da boiada talvez não se tratem de atletas bovinos juramentados de plantão, é impossível não se deixar contagiar por um evento da magnitude das OLIMPÍADAS BOVINAS, ainda que a participação brasileira em tal evento, em modo de ver, tenha se mostrado simplesmente pífia, para não dizer outra coisa ...

Antes de começarem a apedrejar essa humilde vaca que vos fala, com o batido e cansativo refrão olímpico: “O importante é competir”, simplesmente me permito, ir além.... É importante competir sim, mas perder ou fracassar em “quase” todas as modalidades disputadas, é irritantemente F-R-U-S-T-R-A-N-T-E, até para uma mera torcedora bovina despretensiosa a léguas de distância!

Salta aos olhos, de qualquer bovino, por mais desavisado que seja, que o que de fato, faltou a grande maioria da boiada brasileira que se dirigiu a Pequim para lá competir em tão vasta gama de modalidades esportivas, foi simplesmente, a falta de quase tudo um pouco: Faltou, preparo,empenho,técnica, superação, disciplina, “raça”, e sobretudo: O imprescindível e não menos necessário exercício e disciplinado “auto-controle” sobre toda a sorte de emoções bovinas, indispensável em atletas, que se intitulam capazes de participar de um torneio de tamanha grandeza.

Pelos resultados obtidos, e já findando a grandiosa competição, nossa velha conhecida “latinidade genética”, literalmente “jogou” contra quase todos os bois e vacas que lá se encontravam, com brilhantes e louváveis exceções, é claro, a exemplo do nadador, laureado com a medalha de OURO, dentre outros poucos desportistas, que fizeram por merecer suas medalhas, ainda que de BRONZE. Sim, porque BRONZE em uma Olimpíada, em meu modo de ver, é uma honraria tão louvável quanto o OURO ou a PRATA, pois significa nada mais, nada menos do que ser o terceiro melhor, dentre muitos.

Mas ... voltando a latinidade-bovina, a “reação-olímpica” que me deixou mais consternada, foi a da tal vaca-atleta que literalmente “perdeu a vara” na hora do salto! – Admito. Perder a “própria” vara em qualquer contexto, ainda mais olímpico, deve ser estarrecedor, é mais do que azar! - Eu diria até uma fatalidade sem precedentes...
Mas o absoluto descompasso da vaca que se sucedeu após a constatação da “falta” do instrumento em questão, foi soberbamente absurdo e desmensurado, e certamente tivera influências nefastas em seu desempenho no salto! Aí é de se indagar: Diante de tamanha adversidade bovina, onde será que foi parar, o conhecido e peculiar “jogo-de-cintura” bovina, tão característico das raças-latinas, ainda mais em se tratando de uma vaca genuinamente brasileira ?

OK. Dou a mão à palmatória! Não sou mesmo nenhuma vaca-expert em atletismo, ainda mais na modalidade “salto com vara”, muito embora .... Bem, mas o que eu queria dizer mesmo, é que não obstante a tal da vara substituída, não ter se mostrado a ideal, não posso mesmo crer, que uma vaca ou boi atletas, diante de adversidades imprevistas, se deixem entorpecer de forma tão negativa e grave, a ponto de comprometerem ao final, todo um trabalho, ou até mesmo uma exaustiva preparação, como me pareceu tratar-se o caso da tal vaca ...

Sem o mínimo de “auto-controle” de nossas emoções e reações, diante de qualquer situação adversa, e isso não há de servir só de exemplo para o esporte, é inegável que seremos sempre perdedores em tudo, restando ao final, somente chorar pelo "leite derramado", e absorver o desagradável peso e impacto de uma derrota, ainda que esta, não estivesse em nossos planos ...

Ademais, sempre preferi mesmo, a latinidade exercida de forma positiva, aquela com a qual se faz do limão uma limonada, de quem não tem cão e caça com gato mesmo, e a adorável “latinidade positiva”, aquela..., até agora praticada pela seleção masculina de vôlei masculina ! O boi- GIBA e sua trupe em seus saltos e cortadas desconcertantes ! LUXO PURO!

Afinal se a nossa tão consagrada, “latinidade”, não for exercida de forma positiva e útil, melhor então, adotarmos posturas gélidas e glaciais a exemplo dos anglo-saxões e orientais, as chances de êxito, pelo menos no esporte, são verdadeiramente indiscutíveis!

Mas do triste episódio em si, permanece, no entanto uma assombros dúvida bovina no ar: Será mesmo, que ainda existem “varas”, insubstituíveis ? Rs Rs Rs








terça-feira, 19 de agosto de 2008

Uma rapidinha: a princesa e o sapo

Bom, voltando a trabalhar, passei a andar de ônibus. E ponto de ônibus é um perfeito observatório da vida bovina em geral. Adoro! Dia desses, tinha uma menina bonita esperando no ponto ao meu lado. Passa uma van. O cobrador chama: "Vamos, princesa?". Ela, impassível. No terceiro "princesa", ela surta:

"Tá. Eu sou uma princesa. Daquelas que ficam na torre do castelo. Tô esperando o mané do sapo fingir que é um príncipe encantado por cinco minutos e resolver me ligar. E até que isso aconteça, estou de TPM permanente. Então, dá pra me deixar em paz?"

O cara nem respondeu... Mandou o motorista seguir em frente.

Como me disse minha amiga Mari: todas nós temos o direito de surtar.

Moral da história? É... Somos todas umas vacas... E tem muito sapo por aí...

Curral, I'm back!

Não se passa um dia dessa minha tumultuada vida sem que eu me contorça de remorços por ter abandonado este curral... Espaço importante para mim, foi aqui que encontrei muitos amigos, uns virtuais, uns reais. Foi aqui que encontrei um amor de verdade. Ri. Chorei. Mas os últimos meses foram punk, no bom e no mal sentido. Estou exausta... E cheia de histórias pra contar. Vou tentar postar algumas em breve. O que há comigo, ultimamente? Vamos por capítulos...

Ando numa vibe, como diria minha querida amiga Anitcha, meio assim, de homens simples, daqueles que vão direto ao assunto. Depois de tantos acontecimentos complexos, a vaca aqui se sente feliz ao receber uma mensagem dizendo: "Estou com saudade. Quero te ver. Vou te agarrar". Caraca. Foi como voltar pra casa: um homem que realmente diz o que quer de mim, na hora certa. Melhor do que isso? Só ser puxada pela cintura por... Deixa pra lá...

DM, quase morri ao saber que veio para o Rio e não nos vimos!

Morro de saudades de minha amiga Fabi, que casou e mudou... Que falta absurda que ela me faz! Miguxaaaaa!

E pra completar, meu amigo gay preferido vai para Londres no mês que vem. Já chorei, já briguei com ele... E agora, quem vai me dar colo? quem var ser meu plano B?

Tenho uma nova amiga. Vaca como eu. Hilária. Abraçou a idéia de sermos todas umas vacas, sem nem pestanejar... Morro de rir com ela, todos os dias, pois trabalhamos juntas... Em breve conto umas pérolas dela aqui.

Continuo achando as mini-vacas cada vez mais precoces... Essa semana, uma menina que nem peitos tinha ainda, passou por mim na rua dizendo: "Passo mal, sabia?", apontando para um gostosão qu passava. Ok. O cara era lindo. Mas ela era uma pirralha... Vaquinha!

Estou no meu inferno astral. Ainda bem que acaba logo. O que me salva é que vou fazer aniversário, mas ando me sentindo nova e bonita... Apesar da "idade avançada"! risos
Me olho no espelho e não penso na idade. E tenho uma idade adequada para cada situação da minha vida... Depois discorro mais sobre isso...

Ando com ódio mortal ao orkut e similares. Coisinha mais adolescente...

Feliz porque tenho um amigo que me disse hoje, em poucas e simples palavras, o que será minha vida nos próximos meses: parte agitada e parte solitária. Bom ter quem lhe diga a verdade, de vez em quando.

Triste porque acho que uma parte muito muito boa de minha vida vai virar passado...

Exultante porque a cada dia que passa, meu bezerro está mais lindo, mais esperto, mais querido. Minha obra-prima!

Bom, curral, I'm back! Amanhã tento postar alguma historinha nova e os links dos meus trabalhos... Ah, e um blog novo que andei lendo, mas não pude comentar (no trabalho não dá...).

Beijos. Saudades!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

VACAS ESTIGMATIZADAS ...


Lugar mais do que comum, no universo bovino feminino, quando uma vaca é literalmente trocada por outra, por seu boi, que até então era o de “plantão”, é nos referirmos a essa nova vaca, que de inópino surgiu de forma desafortunada e inconveniente em nosso pacato curral - “a outra” – pela maldosa alcunha de VACA-VADIA !

OK. Em um primeiro momento, me solidarizo com as companheiras de rebanho que, por infelicidade e infortúnio, em algum determinado momento da vida, tiveram de lidar com a TRAIÇÃO, e uma vez traídas por seus bois respectivos, na prática foram literalmente descartadas, melhor dizendo: Trocadas por uma outra VACA, qualquer. Há assim, nessas particulares condições, inicialmente até uma justificativa escusável e plausível para tais xingamentos, desencadeados por força do “evento- traição”.

Por evidente, que numa dolorosa e singular situação como essa, não poderíamos de fato, nos referir a tal da VACA, por certo co-autora e partícipe da traição com adjetivos mais nobres, do tipo: “docinho”, “lindinha” e/ou “florzinha”, (- Nossa, ficou tão igualzinho as “meninas SUPER-PODEROSAS”, do desenho!), até porque, em princípio, uma verdadeira VACA que se mete com um BOI, já comprometido e com conhecimento prévio de tal fato, não pode vir mesmo a ser considerada exatamente uma “FLOR” de se cheirar....

Mas uma vez passado o susto, e os nefastos efeitos que uma traição costuma exercer sobre as vacas, a “outra- VACA” que circunstancialmente ficou com o malfadado boi-TRAIDOR, parece carregar o estigma da maldosa nomenclatura de “VACA-VADIA” para todo o sempre, amém !

Virou assim, uma VACA-VADIA do dia para noite, mesmo nunca antes tendo sido uma VADIA, na verdadeira acepção pejorativa da palavra, só porque inadvertidamente se apaixonou pelo tal do boi-comprometido, restando por este ao final elegida, em detrimento da primeira vaca, até então dita como a "VACA-OFICIAL” !

Agora convenhamos: Será que tão pesada e cruel adjetivação em circunstâncias como essas, não se mostrariam mais apropriadas e atribuíveis ao tal do boi comprometido que traiu, ao invés da outra VACA em questão?

VADINHO, ou VAGABUNDO,como preferirem, em primeiríssimo lugar foi BOI, caramba!!! Aliás bela alcunha, para bois do tipo malandros e traidores, sabiamente imortalizada por Jorge Amado, em sua renomada obra literária, já que foi o boi, o autor inicial da vadiagem, no irregular exercício da premissa de que “boi-amarrado também pasta”.

Porque, apesar de toda evolução/revolução de costumes operada na sociedade-bovina-contemporânea, ainda se mostram absolutamente inverossímeis, pelo menos para mim, o assédio sexual ou o estupro bovino propriamente dito, onde bovinos-machos se enquadrem como meros coadjuvantes ou agentes passivos! - Me poupem, dessa, ta ?

Não cabe a nós portanto, julgar ou estigmatizar ninguém, ainda mais em se tratando de companheiras de rebanho!

Afinal sempre haverão vacas e bois vadios pastando soltos por aí, uns mais outros menos, e tudo vai depender de como você lida e interage com eles! – Afinal, ninguém, nasce “imune” a prática da VADIAGEM, não é mesmo ?

A VACA VADIA DE HOJE, PODE MUITO BEM VIR A SER A VACA- BOAZINHA DE AMANHÃ e a RECÍPROCA é por certo MAIS DO QUE VERDADEIRA!


terça-feira, 5 de agosto de 2008

RELAÇÕES BOVINAS BUROCRÁTICAS


Infelizmente a burocracia, vivenciada quase que diuturnamente por todos nós cidadãos bovinos, pelas absurdas exigências formais e pela indiscutível morosidade de alguns dos mais comuns serviços públicos, atinge também, - pasmem - até os nossos relacionamentos bovinos !

O termo burocracia ou burocrático, por si só, já soam como coisas antipáticas, “enredadas”, engomadas e formais, sempre sujeitas ao cumprimento de algumas pautas ou rituais, às vezes até solenes, as quais - diga-se de passagem, por vezes absolutamente dispensáveis.

Assim, quando a burocracia se instaura de vez, em um relacionamento bovino, sou guindada a crer, que nessas condições, “A VACA literalmente JÁ FOI PRO BREJO”, e faz tempo ... Só que os bovinos protagonistas deste tipo insano de relação nela ali permanecem em indiscutível acomodação, pastando solenemente ao vento, mesmo que infelizes e insatisfeitos!

Uma típica relação burocrática, em modo de ver, é aquela onde não existe mais, qualquer tipo de sentimento associado à paixão ou a tesão bovinas propriamente ditas. Ainda que possa nela existir, eventuais afinidades, um certo apreço pelo boi ou pela vaca do lado, e uma por vezes incompreensível disposição dos parceiros de nela se manterem por motivos de igual modo tidos como eminentemente burocráticos. Tudo talvez por conta um patrimônio pessoal, ou de um curral previamente instituído, ou ainda em razão de uma prole bovina já existente, e por aí vai, as razões na prática, podem ser das mais diversas, mas e daí ? - Cabe sempre um questionamento interior: Será mesmo, que vale pena viver uma curta existência como a nossa, de forma burocrática por pura acomodação, e por que não dizer por mera conveniência bovina ? Certamente que não !!!! E nessa questão, costumo ser enfática e irredutível !

Mas este tipo de burocracia, que aqui me refiro, sem sombra de dúvidas comumente costuma se instaurar geralmente em relacionamentos bovinos mais duradouros, onde infelizmente uma árdua e enfadonha rotina bovina pelo decurso do próprio tempo, por certo ali já se alojou, de forma inconveniente, e parece que ninguém, absolutamente ninguém mesmo, faz nada ou age de maneira resoluta para mudar esse estado anormal de coisas, geralmente encarado com a mais absurda “normalidade” ...

Querem por exemplo, coisa mais sem sal, e burocrática do que aquele beijo-bovino vulgarmente conhecido por “selinho” ? O próprio nome já me remete a um viciado hábito, de cunho eminentemente burocrático e repetitivo: SELO, aquele papelzinho colado nas cartas, que serve sempre de protocolo para alguma coisa ! Poderia muito bem, se chamar também de beijo-carimbo, pela celeridade, e rapidez com que se consuma ... - Sei não, prefiro beijos com mais umidade embutida, ainda que tenham de se consumar de forma rápida e célere !

E o que me dizem, da típica “trepada –burocrática-bovina”, aquela usualmente praticada como se fosse uma pauta ? Depois de “tão gratificante” conjunção carnal entre parceiros, a vaca corre para o banheiro, e o boi descaradamente, dá uma mugida, seguida de um mais do que sonoro ronco ! Ou pior : Liga com a maior desfaçatez do mundo a TV e vai assistir futebol, como se a vaca ao lado nem existisse, e nada de “anormal” realmente tivesse acontecido ... - Só desculpo esse tipo de “deslize-bovino-masculino”, se o boi realmente apresentar sinais de soberbo e indisfarçável cansaço !

Mesmo em encontros sexuais havidos entre bovinos, tidos vulgarmente como “rapidinhas”, há por certo, muito mais envolvimento, adrenalina, e ainda um sutil toque de emoção e paixão !

Por isso, a fim de espantar de vez a burocracia que por vezes insiste em se instaurar em relacionamentos de longo prazo, corram como o diabo da cruz, desse tipo de pauta bovina, ainda que às mazelas de nossa vida cotidiana, insista em nos dizer o contrário !

Burocracia e formalismo exagerados, quando conjugadas e transpostas, para uma relação de afeto em curso, ainda que de forma não proposital, costumam desaguar em irremediável tédio, sempre conjugado a uma insatisfação pessoal, o que certamente conduz a boiada envolvida a vislumbrar currais alheios e aí, as coisas sem complicam e geralmente enredam para uma típica M... Bovina !!!

Bem sei, que não existe fórmula mágica, para se fugir do tédio e da nefasta burocracia bovina que por vezes insiste em se instaurar em relacionamentos bovinos de longo prazo, mas fugir de pautas pré-determinadas e usuais, já poderia ser um bom começo visando-se assim, esbarrar-se em um fim da relação na esquina mais próxima do curral !

Por essas e por outras, "beijos do naipe selinho" ? - Simplesmente dispenso! - Prefiro então um abraço caloroso, na despedida ou na chegada! - Sexo por obrigação ? - Evito, por já antever que ficarei frustrada no final! - Agora, uma “rapidinha original e criativa”, bem dada e com um certo envolvimento, desafiando tempo e espaço, convenhamos: - Costuma ser adrenalina, pura !

AS VACAS TOMARAM CHÁ DE SUMIÇO ?




De minha parte, não foi proposital, eu diria foi circunstancial ... Não tive nenhum surto de falta de inspiração, pois nesse mundo virtual, quase todos os blogs que costumo visitar sempre me inspiraram ... Não foram também as "memoráveis férias escolares de julho", já que trabalhei literalmente que nem uma VACA no último mês, com direito a um tenro novilho em casa em tempo integral ! Foi mesmo absoluta falta de tempo mesmo e organização pessoal !

Mas assim mesmo, como de praxe, me permiti voltar ao Sul por uma semana para mamar um pouco em mamãe e papai .... Enfim, simplesmente não deu boiada de plantão cativa ! Mas senti saudades sim, de tudo e de todos e me vi acometida de um certo sentimento de culpa, por deixar de visitar esse curral cativo e a boiada sempre de plantão! Por essas e por outras estou retomando o STV aos poucos ...

A vaca da AP, também anda sumida, pelas últimas notícias que tive da mesma, andou enrolada também .... ou talvez, pastando em outros currais !!! Só nos resta torcer, para que ela volte logo !
Beijos curral !



 

 

Um olhar feminino sobre o universo... digamos, bovino. Mulheres falando da vida e de outras mulheres.
Mulheres explicando às outras que, querendo ou não, somos todas umas vacas!




A calma alma má
A cor da letra
Adão Braga - Corpo, alma e espírito
Adão Braga - Conectado
Aletômetro
All Racing
Apoio Fraterno
Ansiosa e prematura
Avassaladora
Banana com peperoncino
Bomba MH
By Oscar Luiz
Coisas e tralhas - Mutumutum
Colóquio
Concerto em Dó Menor
Conversas furtadas
Eu sei, mas Esqueci
Eu sou garota?
Fábio Centenaro
Geek Chic
Gothicbox
Hipermoderna
Immortal lust
Instant Karma
Isso é Bossa Nova!
Irmãos Brain
Jornal da Lua
Juarez, o cabrito montês
Limão Expresso
Luz de Luma, yes party!
Jogando Conversa fora
Mas, bah!
Mais atitudes
Matérias repugnantes de um brejo
Melica
Memórias póstumas de um puto prestimoso
Meu cantinho
MOrsa sem pelo
Mulher é tudo bandida
Mulher Remédio
Neuróticos modernos - Filosofia mequetrefe
O estranho mundo de Mila
Oncotô?
Os pensamentos de eu e ela
Paola, a estranha
Papo de buteco
Pensar enlouquece, pense nisso
Pererecas em chamas
Pérolas políticas
Remembrança
Saber é bom demais
Sem frescura
She's like the wind
Sinceros receios
Smile
Sobre sapos, pererecas e afins
Somos todos uns cachorros
Sou para-raio de doido
Uma mente nada brilhante
Van Filosofia
Vertente
Wolverine responde



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