terça-feira, 15 de abril de 2008

DELÍRIOS BOVINOS, FANTASIAS, MICOS E PAPARAZZIS ....


Intencionalmente, pretendi ser light, polida e educada, no que diz respeito ao título dessa postagem, mas queria mesmo me referir, aos tipos mais comuns de delírios bovinos, que certamente permeiam as mentes bovinas e femininas. Melhor dizendo: - As mais comuns fantasias eróticas, da boiada de plantão, quando transportadas para a realidade.

Fui instada, a discorrer sobre tão complexo e “árduo” tema, em função do recente e inusitado episódio divulgado na mídia corrente, que me chamou especial atenção: A surreal e hilária história, que veio ao domínio público, protagonizada pelo então presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), flagrado por paparazzis, em uma festinha do tipo private. (Leia-se suruba bovina de “alto-nível”), caprichosamente travestido de general nazista em meio a “vacasbungas”, contratadas.

Vejam vocês: A fantasia erótica do velho-boi, (- Sim, o cavalheiro em questão, tratava-se de um senhor de meia-idade e de notório conhecimento do público,) transportada para o mundo real, consistia em nada mais, nada menos, do que se travestir de um general nazista, em meio a um curral de vacas de programa.

Na singela pretensão de interpretar/analisar a inusitada fantasia sexual do boi em questão, por este vivenciada na vida real, e ousando adentrar um pouco na seara psiquiátrica das doutas Dras. do divertidíssimo “Sou Pára-Raio de Doido”, em meio a divagações mentais sobre o tema, cheguei a inusitada conclusão: O tio-boi para atingir o prazer sexual, necessitava sentir-se como um “verdadeiro” nazi/fascista poderoso, certamente no comando de pessoas, talvez se constituindo as tais “vacabundas” ao seu redor, em meio à tão “animada” festa, em suas soldadas/subalternas ou prisioneiras! Mixagem pura, de desejo sexual associada ao desejo de poder, com requintes talvez de “sado-masoquismo” !(Já li episódios de arrepiar os cabelos, sobre generais e torturadores da 2ª Guerra...)

Então é só botar a fértil imaginação bovina, para funcionar, e se permitir imaginar, o que deve ter rolado em tal festa. Certamente coisas absolutamente impublicáveis e muito “fortes” para esse sereno, mas não menos intelectualizado e, por vezes psiquiátrico curral !

Mas a vaca inquieta, estarrecida com a real/fantasia do cara, se permitiu prosseguir elocubrando, sobre o caso: - Será que talvez o boi necessitasse “torturar” suas soldadas prisioneiras, a fim de arrebatar-lhe confissões, como faziam os nazistas de antigamente, e somente por meio de tal artifício, viesse a atingir o seu particular clímax sexual ?

Nada contra as preferências sexuais de cada um, mas que o “Tiozinho” em questão era meio-doidão, disso não há dúvidas, vez que a efetiva concretização da fantasia boi traduz, se traduziu em algo “underground”, e politicamente incorreto, pois o culto, e a alusão ao movimento nazista, em meio a tal fantasia,além de reprovável, por certo denotou uma patologia mental ou um certo desvio padrão de conduta, de seu protagonista, em muito assemelhada ao precursor do nazismo “Adolf” que no século passado, quase virou o mundo de cabeça para baixo ! Para piorar as coisas o caso saiu da seara privada e se tornou público. MICO BOVINO ABSOLUTO EM TODOS OS SENTIDOS!!!

Mas mesmo assim, já antevejo a boiada masculina de plantão a mugir, em defesa do tarado boi-tiozão: "Mas qual o problema afinal ? O boi estava em sua propriedade particular, e na esfera privada, detinha o direito de fazer o que queria, com quem quisesse, e do jeito que melhor lhe aprouvesse, e ponto mais do que, final"!

Sobre o direito à privacidade, principalmente quanto à questão e ao gosto sexual de cada um, em seus momentos de “lazer”, não discuto, nem contesto.

Mas em tempos de liberdade vigiada, onde a vida contemporânea, tomou quase que dimensões de um verdadeiro big-brother, a boiada de um modo geral, deveria tomar certas precauções, quando do regular exercício de transposição para a vida real de suas fantasias sexuais e eróticas, ainda que dentro de quatro paredes, ainda mais em se tratando de bois e vacas públicos, como no caso do “Tio”, com tantos bovinos papparazzi à solta por aí. Por essas e por outras, nunca invejei bois e vacas “celebridades” ...

Mas dentro destes contextos fantasiosos, e contrariamente ao “mau” exemplo do boi, sou guindada a crer, que os ensaios intimistas eróticos femininos, costumam na maioria das vezes, salvo raras exceções, é claro, se mostrarem bem menos complexos, menos patológicos, e até menos arriscados, já que fantasias eróticas femininas são de fácil e simples reprodução, e sem tanta demência !

Para uma “ordinary-cow”,(por favor, me poupem dos trocadilhos) à realização e consecução de um belo ensaio erótico intimista, requer, simplesmente 01 boi, “em dia”! (Leia-se um boi viril) - Eu falei “Um”! Educado e bem apessoado, de preferência. Se for da espécie bélissimo, melhor ainda... Um belo cenário exterior, limpo e asseado, com um certo ar de glamour costuma ajudar e muito. O mesmo dizendo, de acessórios e clássicos fetiches do tipo normais: Saltos altos, cintas-ligas, meias de seda, lingerie de boa qualidade, champagnhe, etc ! - Opsss! O ensaio não é etílico, é erótico! Ah vai ... - Umas “bebidinhas”, sempre vem bem a acalhar, em qualquer ensaio do tipo sensual ...

Na contramão dos bois: Orgias e surubas, são de pronto descartadas! Vacas “normais”, abominam esse tipo de cenário. Podem até, eventualmente virem a assistir algo do gênero, mas geralmente se “horrorizam”! - Filmes excessivamente pornográficos, por seu turno e pelo excesso de previsibilidade e repetitivamente das cenas, costumam invariavelmente,tem justamente o efeito contrário. Geralmente trazem sono para as vacas, e aí, a fantasia na realidade, pode virar literalmente ir pro brejo, se transformando em sonho ou pesadelo, para ambos. Fantasias envolvendo “posições” que desfiam a gravidade? Só se vaca eventualmente fazer parte do “Circo de Soleil” e olhe lá ...

A adoção de qualquer outro “acessório adicional”, a exemplo de chicotes, vibradores, e toda essa parafernália existente em sex-shops que se vê por aí, têm de vir previamente contratado e catalogado, com o prévio e antecipado consentimento da vaca.

Enfim, como já disse- Tudo muito simples mesmo, e de fácil consecução, e a custos módicos! Por isso na hora “H” de concretizar fantasias, uma coisa é certa: AS VACAS CERTAMENTE PAGAM BEM MENOS MICOS QUE BOIS !

SÓ PARA VACAS: By the way, já que o assunto é fantasias: MENINAS, já fantasiaram hoje, com o bovino motorista da novela das oito ? LUXO!




Mini-vaca, com muito orgulho...

Estou correndo pra lá e pra cá nos últimos dias. Totalmente sem tempo de postar ou passar para ler e (às vezes, reconheço) comentar nos blogs que gosto...

Mas essa eu tinha que arrumar cinco minutos para contar...

Sabem, eu não tenho muita paciência com a adolescência de hoje... E acho, sim, que isso é um sinal de que estou ficando velha... E fico arrepiada só de pensar no meu bezerro tão lindo que vai se tornar um aborrecente daqueles...

As mini-vacas são as que mais me impressionam... Ainda meninas que mal saíram dos cueiros já dão pistas do tipo de vacas que vão se tornar quando amadurecerem... Pois bem, numa de minhas idas e vindas, na semana passada, ouvi três delas conversando quando andavam na calçada na minha frente. De repente, uma delas fala para a outra:

-Cachorra!

Eis que a que foi xingada dá uma sonora gargalhada e responde:

-Sou, sim, querida. Cachorra. Piranha. Galinha. E vaca, com muito orgulho!

É... É o Cow Pride contagiando as bezerras na mais tenra idade...

Beijos, curral!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

INSTINTO MATERNAL BOVINO FEMININO

Depois das vacas aterrorizadoras da AP, resolvi discorrer um pouco sobre vacas mais sensatas, as chamadas “vacas-maternais” !

Exceção feita naturalmente às empresárias que torturam crianças, as vacas notoriamente tidas como loucas e dementes de todo o gênero, assim enquadradas no Código Civil e Penal, a grande maioria de nós VACAS, por questões de DNA, é claro, já nascemos com este, por vezes acalentador e poético “Instinto maternal”, mesmo que a vaca nunca venha a procriar, em sua curta, mas muito particular, existência bovina...

Me refiro aqui, aquele nobre sentimento, próprio e peculiar das vacas, que por vezes transcende, a intelectualidade e a boa razão bovinas femininas, de cuidar, proteger, zelar, sensibilizar-se, e acalentar a quem quer seja, mesmo em não se tratando da prole propriamente dita, já que por esta, uma vaca normal, se mostra soberbamente capaz de lutar até a morte ! Indubitável questão, ligada certamente à preservação da espécie!

Um boi que se agrega a uma vaca dessas, com instintos maternais exacerbados, certamente estará com a vida ganha ... ou não! Já explico: Vacas essencialmente maternais, invariavelmente funcionam como “substitutas-imediatas” das mães de alguns bois da sub-espécie “bezerrões”... Elas cuidam e tratam dos caras, como se fossem seus próprios filhos, e se o bovino em questão, for oportunista e “deitado”, aí minha filha, esta pobre vaca, estará em maus lençóis! O bovino em questão, jamais desmamará, posto que mordomias proporcionadas por uma verdadeira-vaca-mãe, com o tempo, costumam se tornar vício, difícilimo de largar, não é mesmo...?

Esse tipo tão comum de relação-bovina, me soa um pouco como incestuosa..., as coisas, parecem se confundir, a vaca faz às vezes de fêmea da espécie e de mãe do boi concomitantemente... Como assim ? A resposta é mais do que evidente! Eu diria, é resultado do exercício mais puro, do nosso inconsciente instinto maternal! Mesmo a mais “fêmea” e destemida das vacas, possui um prazer inconsciente de, de vez em quando, mimar” um boi, como se fosse a própria progenitora do mesmo! Seja alimentando-o, suprindo-o, cuidando, zelando, elevando o moral do cara, e por aí vai ... Aliás, acho que os BOIS permanecem até hoje, se agregando a uma vaca só, justamente por conta disso tudo... Lógico, que tem a tesão, o desejo de procriar, de se institucionalizar um curral próprio com domicílio certo e conhecido, mas talvez somente por conta e em função desse “instinto-maternal bovino feminino”, às relações permaneçam mais estáveis, ainda que sujeitas a instabilidades momentâneas....

Em tempos modernos de igualdade de sexos, onde as vacas agora saem ao campo, para ajudar na subsistência do curral, esse instigante instinto maternal às vezes atrapalha, e muito a vida “normal” de qualquer vaca ...

Exemplo prático: A vaca chega em casa, literalmente morta de cansaço, depois de um dia absurdo de trabalho! Os bois, pai e filho se entreolham e de imediato a questionam: - O que vai ter mesmo para o jantar ? - A vaca suspira... ! “- Lasanha a Bolonhesa” (Se for vaca esperta, da Sadia, é claro!). Terminado o jantar, a vaca após os trâmites domésticos de praxe, só pensa enlouquecidamente em um bom banho seguido de um literal salto ornamental na cama do curral. Então o bovino pai, começa a espirrar, com olhos e nariz vermelhos e cara de cachorro sem dono, (Bovinos machos, acometidos de qualquer patologia, por mais simples que ela seja, certamente estão a merecer um capítulo especial e à parte) solicita seus providenciais cuidados... A vaca suspira, esquece o banho e o salto ornamental, e muito provavelmente, vai imediatamente “tratar do boi”, ainda que não seja médica diplomada ! Alcançar o anti-térmico, já que ele certamente não saberá onde este se encontra, mesmo residindo há anos no curral, medir a temperatura do boi, alcançar o pijama, acariciar sua testa carinhosamente, para depois disso tudo desejar-lhe que se restabeleça o mais rápido possível! Agora me digam: Qual a vaca, que convivendo com um boi diuturnamente, já não se viu em uma cena cotidiana dessas ? Em casos corriqueiros como esse não adianta.... O cansaço e a vontade literal de mandar o “boi” pastar, em uma hora como essa, sucumbem vergonhosamente ao famigerado instinto maternal de toda vaca!

- Fazer o quê, então, hem ? Resignar-se é claro! Mas cuidado, bovinos! Moderação! Uma vaca com aparentes e louváveis instintos maternais, pode de imediato, principalmente se estiver de TPM, se metamorfosear em questão de segundos, em uma vaca aterrorizante, como aquelas descritas pela AP. Em casos muito graves de notório abuso masculino, pode até virem a ser despertadas algumas tendências, assassinas, como aquela vontade louca de esganiçar o boi, refestelado no sofá....!

Mas já que esse negócio de instinto maternal, é genético e irremediável, sou obrigada a confessar: Sou vaca mais do “mãezona”, sim, com tudo e com todos. É mais forte do que eu! Mas, que dá um tremendo trabalho, ah isso dá!!!!

Vacas chiques de doer!

Gente, estamos chiquérrimas e internacionais... Sorry...

Lembram da Thiane, que escrevia o Vertente? A Thiane é jornalista e escreveu no Edelman Digital - Authenticities um post (o primeiro dela lá) sobre o lado rosa da web brasileira... Vão lá ler! O STUV, que no post virou We Are All a Bunch of Cows (a-mei!!!) é listado ao lado de outros sites e blogs femininos ótimos.

Sim, queridos, somos quase blogstars!

Thiane, nós agradecemos. Um beijo!
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Um olhar feminino sobre o universo... digamos, bovino. Mulheres falando da vida e de outras mulheres.
Mulheres explicando às outras que, querendo ou não, somos todas umas vacas!




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