quarta-feira, 25 de junho de 2008

BOVINOS NO SEX-SHOP....


Adorável curral:

Juro! Não é intencional, falar de SEXO novamente, neste mais do que familiar e reduto curral!
Aliás nem é este o propósito do blog, muito mas focado por certo, na constante discussão das relações inter-pessoais havidas entre vacas e bois, e na constatação reflexiva e primoridal, da VAQUICE bovina feminina em seu bom e mau sentido! Além, é claro, do salutar exercício de troca de experiências cotidianas e pessoais, em sua grande maioria comuns a toda bovinidade !

Mas o recorrente tema, que serve de título a este post, veio à tona, por força de alguns comentários da assídua bovina, que aqui se identifica por “Eu & ela” em meu último texto, que na oportunidade, propositalmente não repliquei, por que a “coisa” ficaria muito extensa ! Sendo, assim, EU & ELA, esse “post” é dedicado a você, que me levou a refletir sobre o tema! Considere-o , como uma singela e divertida homenagem vaquística do STUV !

Restante do curral leitor: - Por favor, não fiquem com “ciúmes-bovinos”, oportunamente, homenagearemos a todos que aqui comparecem espontaneamente, de forma mais pessoal ....

Pois bem, o assunto colocado em pauta, pela blogueira EU & ELA, de fato suscita dúvidas e indagações, e a pergunta que não quer calar se traduziu simplesmente assim : BOVINOS-MACHOS, costumam freqüentar SEX-SHOPS , com regularidade ?

Em particular e intimista reflexão sobre o tema, sou guindada a crer, a exemplo da Eu&Ela, que contemporaneamente, em tempos de internet de consumo relativamente “barato”, rápido e fácil acesso, BOIS naturalmente, não mais se expõem ao “despudor” e ao descaramento de visitarem pessoalmente, um SEX-SHOP, em sua concepção e forma mais tradicionais, e isto, é um fato real !

Mas assim mesmo, não dá para considerar nossos adoráveis companheiros de rebanho, em “anjinhos-bovinos”, e de não deterem os mesmos, o mais profundo interesse sobre os produtos que lá se consomem! Muito antes pelo contrário!

Não conheço nenhum boi, de minhas diretas relações pessoais, sejam eles, amigos, irmãos, primos, sobrinhos, tios, conhecidos, e até mesmo o próprio companheiro de vida bovino - que não visitem, com uma certa regularidade, “sites” de cunho eminentemente pornográfico, de prostituição virtual, de “swings bovinos” e afins, e evidentemente, não poderia faltar aqui: As conhecidas e batidinhas “lojinhas virtuais” de SEXO, onde pode se comprar, na confortável poltrona do curral próprio ou do escritório, e, no mais do que providencial anonimato para alguns, toda a sorte de brinquedinhos eróticos que se possa imaginar !

Apesar de bovinos do sexo forte, não visitarem pessoalmente as reais “SEX-SHOPS”, permanecem estes, no âmbito virtual, a trocar com habitualidade corriqueira, e-mails do gênero “pornô”, entre colegas de trabalho e amigos pessoais! Aliás nesse ponto em particular, costumam eles estabelecer entre si, uma verdadeira competição de cunho mais do que "infantilóide” - diria eu ! (Algo em muito semelhante aquela troca de figurinhas de álbuns na infância, lembram?) - Restando ao final vencedor, o BOI, que por certo envia o mais “sacana e bizarro pornô e-mail”, para o outro! Tudo talvez, em busca de conhecimento e do primor técnico sobre o tema, e da necessária atualização para utilização na prática – quem sabe -- de novas técnicas eróticas de sedução, voltadas sempre para nós vacas, é claro! Mas, talvez hajam assim os bois, por mera diversão, prazer ou desopilação, sempre necessárias e comuns a todos, já que ‘bizarrices à parte’, não se dão de forma tão usual, em cenários da vida bovina real.

Às razões comportamentais bovinas masculinas para tal, não cabe a mim, singularmente discutir, ou contestar. Prefiro considera-las, simplesmente como meras peculiaridades da natureza bovina masculina, e fim ! Vacas, mais do que ninguém, detêm também, “peculiaridades e predileções naturais”, e isso, é inegável !

De qualquer forma, e me solidarizando com as opiniões da Eu&ela, trata-se de expediente mais do que comum, vacas descoladas e modernas, visitarem sim, pessoalmente SEXY-SHOPS em sua mais tradicional concepção, com mais freqüência até, que os próprios bois, por pura curiosidade !!!

Geralmente, Vacas na atualidade, estão a visitar este tipo de lugar, sem o menor pudor, e em companhia das “elhores e íntimas amigas, em busca da mais singela e “inocente” diversão, já que não apreciamos pornografia e bizarrices ao feitio dos bois! Iria até mais longe .... Bizzarices e perversões em excesso, e um determinado momento, “broxam” qualquer vaca, por mais “caliente” que ela seja !

Mas, em templos de sacanagem bovina de consumo oficial, o que geralmente - e, não poderia deixar de ser - chama mais atenção de vacas, são mesmo, os fúteis acessórios do gênero “fashion”, como espartilhos de época, cintas-ligas, lingeries, calcinhas perfumadas e comestíveis, indumentárias sexy-style como roupas de couro ou emborrachadas grudadas ao corpo, chicotes,(- Eu falei chicotes? – Falei sim ... azar !), fantasias de colegiais, enfermeiras, de tigresa, de vacas-bundas, etc. Sem esquecer é claro, da linha cosmética direcionada para tão louváveis fins, como: Óleos e mais óleos para massagem, ainda que, de duvidosos odores mas sempre, com pretensões afrodisíacas, cremes com propostas formigantes, mentolados, apimentados, adocicados, e toda a parafernália do gênero-cosmético- erótico-sensual !

Logicamente, que membros e vibradores de bovinos masculinos sempre em exposição, não passam por nós VACAS desapercebidos, é claro! As vacas os olham sim, os admiram, e invariavelmente, observam tais objetos fálicos atentamente, como se estivessem, em uma feira ! Arrisco até dizer: -Mais do que isso: Geralmente tecem COMPARAÇÕES ... ! As mais ousadas, por seu turno, até os tocam, para a necessária averiguação da textura, mas nunca em uma “Sex-Shop”, em companhia de vacas, efetivamente presenciei uma colega-vaca, adquirir um troço desses, pelo menos na minha frente!

O que se dá efetivamente em um SEX-SHOP, em meio à vacaria feminina, é sim, muita risada ! Algo assim, como um solene e descontraído “chá-inglês” entre comadres. (Sem trocadilhos com os saquinhos, por favor...). Existem até lugares do gênero, aqui em São Paulo, do tipo “chique”, em que é, até vedada a entrada de bois-machos! (Só para deixarem as vacas mais à vontade ...) Mas mesmo nessas especialíssimas-condições, tudo é lugar comum, mesmo!

Só para não dizer que BOIS-MACHOS não freqüentam esse tipo de lugar, tal qual asseverado pela bovina “Eu & Ela”, um dia convidei meu boi-litisconsorte a visitar um local do gênero. - E a coisa assim se desenrolou:

Logo que entramos na loja, uma vendedora de sotaque nordestino para lá de arretado, e hilária por si só, veio polida e gentilmente nos atender indagando-nos de imediato: - O que vocês estão procurando, exatamente ? Em busca de socorro bovino a tal indagação, olhei pro lado, e o boi, que até então me acompanhava, tinha literalmente desaparecido, loja à dentro ...(Acho que ficou momentaneamente, “envergonhado”...) - Pode um troço desses ???? - Fique eu, no mico-bovino, com a tal vaca-vendedora, laconicamente, ruminando: - Humrrrummm... Bem, nada assim ... em especial, só estamos, por assim dizer ..... conhecendo o lugar !

Ao percorrer os corredores da loja, com aquela vaca inoportuna no cangote, vislumbrei de longe meu boi escondido de forma estratégica e privada, na secção de vídeos .... – Sei... ! E a vaca nordestina, na minha cola, continuando a vender o seu peixe, em sua ladainha interminável: - Nós temos, todos os tipos de p...., vag....., em diversos tamanhos, siliconizadas ou não, vibradores de última geração, cremes, bonecos e bonecas infláveis, gels, etc..., etc.... etc.... – Sei, sei.... ! Balbuciava, querendo morrer! Aliás, intrinsecamente queria mesmo matar o tal do boi envergonhado, que me deixou sózinha com a tal vaca ! ... E a vaca vendedora prosseguia em seu discurso comercial-erótico ... – Temos aqui, também produtos de última geração, da espécie “hight- tech” (- Por favor, tentem imaginar a vaca falando em inglês...) - Esta abelhiiiiinha erótica, por exemplo, que com apenas duas pilhas do tipo ÃÃÃ - (A vaca falava, pelo nariz!) - Proporciona orgasmos múltiplos femininos, bastando ligar no “ÕNNN” ....- Abelhinha-erótica ? - Pilhas “ããã”... ? -Orgasmos múltiplos, mas o quê vem a ser isso mesmo ? –Fiquei curiosa para caramba, pôxa ! Tratava-se de um artefato”de minúsculas proporções, para ser colocado na ..., assim concluí, antes que a vaca vendedora explicasse, logo me adiantando: - Mas, quanto custa isso, mesmo ? A vaca responde de imediato, toda sorridente: - R$ 1.200,00 ! Então resolvi me vingar do boi que tinha me abandonado, subitamente, mugindo com a “máxima discrição de vaca, possível”: - Amooooooooooooorrrr! – Achei, um “treco” aqui, ..... Mais do que rápido, o boi veio ao meu encontro, roxo de vergonha pelo meu grito, bradando: – Vamos embora! -Já vi tudo, e nada aqui interessa !!! - Mas...., mas ... você, nem viu ainda a tal da abelha .... - Conversamos lá fora OK ? Mugiu o boi, em tom mais do que exasperado, mas não menos sério ... Então nos dirigimos “discretamente” a saída da loja, sem maiores sobressaltos !!!

Agora, vocês já sabem, porque, BOIS definitivamente não costumam freqüentar SEX-SHOPS, pelo menos, com VACAS por perto ... Não somos mesmo, nada discretas ... Mas se andamos na chuva, é para se molhar!!! Autenticidade de VACA e pronto!!!










domingo, 22 de junho de 2008

Gargalhar faz bem!

Vinha essa vaca que vos escreve pela rua. Cansada, voltando do trabalho na sexta-feira, rezando por banho e cama... Quando estou passando por trás do shopping que há perto de minha casa, me assusto ao ver um homem que se ajoelha, literalmente, na minha frente. "Meus, Deus!", ele diz, "Isso não é uma mulher, é o milagre da multiplicação! Obrigado, Senhor!". O cara devia ser uns quinze centímetros mais baixo do que eu, que, de salto, estava com mais de 1,80m. Claro que eu dei a gargalhada mais gostosa das últimas semanas. A-do-rei. Eu não sou isso tudo... Aliás, longe disso. Sei que o cara estava bancando o gaiato para os amigos... Mas me senti La Jolie e fui pra casa mais contente comigo mesma.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Para conquistar uma vaca...

É cada uma que a gente vê por aí... Segundo estudos publicados em uma revista de ciência, mulheres gostam mais de homens metidos, egoístas e convencidos... E que os machos de comportamento agressivo conquistam mais... Peralá... Acho que estão confundindo as coisas. Vou falar por mim... Mas acho que ouvirei um coro de vacas concordando comigo.

Coisa das mais insuportáveis nessa vida é um homem metido. De-tes-to. Meu bem, de metida aqui, eu já me basto, hehehe. Na boa: não podemos confundir homens confiantes com homens metidos. É muito metido? Pra mim, que não sou psicóloga nem nada, isso esconde muita insegurança. O cara precisa de uma pose para enfrentar o mundo.

Homem egoísta? Tô fora: dividir tudo é a chave de qualquer tipo de relacionamento. Se eu tento não ser egoísta, por que aceitaria esse tipo de comportamento num namorado, marido, amante, peguete, caso, amante ou seja lá o que o cara seja meu?

Homens convencidos precisam de alguém que fique o tempo todo dizendo o quanto eles são maravilhosos. E eu? Ninguém vai me dizer que eu sou maravilhosa também? Qualquer tipo de relacionamento é uma troca, não é não? É dando que se recebe. Com ou sem trocadilhos.

Comportamento mais agressivo, assim num estilo predador... Ah... Há limites. Segurança na hora de conquistar não quer necessariamente dizer agressividade. Pegada é tudo, firmeza... Não agessividade.

Ou eles entrevistaram só loucas para a pesquisa, ou usaram as palavras erradas na hora de tabular os resultados...

Acho que a pesquisa deveria ter chegado à seguinte conclusão: mulheres-vacas gostam de homens confiantes e decididos. Que sabem o quanto são bons, mas não são pavões e nem precisam de auto-afirmação constante. Que agem feito homens, que lhes puxam pela mão ou pela cintura na hora da conquista, mas sem agressividade, apenas com a certeza da conquista.

Na boa? Conquista é coisa para a vida real, pro dia-a-dia. Não é assunto para laboratórios...


Em tempo: Ando tão enrolada com trabalho e vida que ando sem tempo (e sem ânimo...) para cá e para ler os blogs que adoro... I'm sorry... Acumulei trabalhos e respostas para dar... Imaginem a diversão onde foi parar? No final da lista...

DM, adorei seus posts, comento em breve. E já te mando um e-mail também...

É que li essa matéria, fazendo uma pesquisa para o trabalho, e não resisti... Dei uma fugidinha para o curral, para dividir o assunto com vocês!

Beijos, curral! Estou com saudades!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O CASO DO DILEMA BOVINO ENTRE A VACA-PATROA E A VACA-DOMÉSTICA



Um belo dia, uma querida amiga vaca da sub-espécie meio-doida, me liga, em horário mais do que comercial,em tom de quase exasperação:

-Queridíssima, tá muito ocupada ? - Estranhei na voz da vaca o tom de preocupação, e mesmo atolada no pasto do trabalho, deixei-a prosseguir, já que a coisa parecia ser mesmo séria, me limitando a responder: - Fala mulher, no que puder ajudar ...

- Estou com um problemão aqui em casa ! –Sério?
E, assim prosseguiu, a vaca em sua malfadada versão doméstica dos fatos:
- Pois é amiga, dia desses, o Ronaldo (o boi marido da tal vaca), trouxe para casa um brinquedinho novo, desses que a gente compra, em sexy shops, sabe? –Sei. - Para a gente fazer umas coisas diferentes... - Sabe cumé, para dar uma esquentada no casamento mesmo, porque só brincar de papai-boi e mamãe-vaca também enche o saco, não é mesmo ?
- Hrummmm... Já me controlando para não rir, dada à seriedade e preocupação externadas pela tal vaca, concordando afirmativamente com a mesma, mas já intimamente antevendo o pior: Será que porventura alguém saiu machucado na tal brincadeira conjugal? Em se tratando da tal vaca, tudo seria possível... Limitei-me, então a indagar, da forma mais polida e delicada possível, mas com indisfarçável curiosidade: - Mas, afinal do que se tratava o tal “brinquedo novo”? E, a vaca assim prosseguiu:
- Na realidade não é nada tão novo assim... Foi apenas um p.... desses novos no mercado, siliconados e que vibram, em tom pastel, e de proporções, bem maiores que o do Ronaldo, é claro, para as coisas ficarem um pouco mais “calientes”, entende ?
Nesse ponto da conversa não pude deixar de esboçar uma discreta e sonora risada dada à descrição tão peculiar do “objeto”, em especial o detalhe do tom pastel ...
– Hãarrã .... (Não dava para economizar nas interjeições)
- Mas o que deu de errado mesmo ?
- Ah ! Nada em especial, foi tudo super normal, e como a gente já tinha bebido um pouquinho além da conta, logo depois da farra, dormimos e no dia seguinte a vida seguiu seu rumo normal, levar os bezerros na escola, trabalho, supermercado, etc. Só que no supermercado, é que fui lembrar, que tinha esquecido de guardar o tal do “negócio” !- Voltei então correndo para casa desesperada, desfiz a cama, procurei em baixo da cama, atrás do armário, e nada, o p... literalmente tinha sumido! – De imediato, liguei para o “tonto” do Ronaldo, para saber se ele porventura tinha guardado o negócio, e o doido irresponsável, disse que isso era de “minha” responsabilidade, não me dando a devida atenção por que tava em reunião ... – AH ! Odeio os homens, nesse ponto, a responsabilidade no final de tudo que dá “errado”, é sempre culpa da gente, não é mesmo?
- Sei, sei.. mas e daí, já achou o tal do negócio ? –indaguei de forma curiosa.
- Nada até agora, nada, só pode ter sido aquela “vaca” da Lurdinha?
- Vaca da “Lurdinha”? - Mas quem é essa agora, ela tava na festinha com vocês? A essas alturas, o quê pensar ?
E a vaca do outro lado da linha, bradou, agora, em tom mais agressivo, mas não menos desesperado: - Lógico que não! Sua vaca louca, o que você está pensando de mim e do Ronaldo ? – Nada... nada... é que, eu só não sabia até então, de quem se tratava a Lurdinha, caramba !
- Pois saiba você, que a Lurdinha é a vaca-doméstica que trabalha aqui em casa, no mínimo deve ter pegado o treco para ela, ou escondido, ou ter ficado com vergonha de me mostrar, sei lá !
- O que eu faço agora ? E se as crianças, acharam o treco?
- As crianças? – Balbuciei... já imaginando o pior, e a surpresa dos pimpolhos ao se depararem com o inusitado objeto.
Mas a amiga vaca, veio logo em meu socorro: - Não, não pode ter sido as crianças, não! No dia seguinte, elas foram direto para escola, e nem vieram para o nosso quarto.
Aí, relaxei, afinal, tratava-se de um lindo casal de novilhos, uma de 5 anos e o outro de 6 anos, seria mesmo complicado explicar ...
Nesse ponto da conversa, eu já estava com inclinações para a autoria do evento “desaparecimento do treco”, voltada para Lurdinha, mesmo. Só podia ter sido ela, e ponto!
E a vaca do outro lado da linha, mugiu: - Pois é, mas agora o que é que eu faço? O que a Lurdinha deve andar pensando da gente? Que somos loucos, tarados ou coisa do gênero? Emudeci, momentaneamente, melhor não comentar, já comentando ...
- Bom, nesse ponto, pense pelo lado positivo da coisa! Acho que você não deve se preocupar tanto assim, com o quê a Lurdinha deve estar pensando. Muito provavelmente ela já deva ter visto um p... natural na vida, e se ficou com o mesmo ..., bem vai ver, pode até ter gostado do treco, e por um certo e natural constrangimento não lhe ter devolvido! Já, se o guardou, pelo menos deixou fora do alcance das crianças! Melhor assim, não é mesmo ? –Rsrsrssss.
É ... - Retrucou a vaca.
- Pensando por esse lado ... Mas não adianta, por via das dúvidas melhor mesmo é demitir a Lurdinha. Não vai dar mais, para eu conviver com essa vaca, com essas dúvidas todas me assolando diariamente, não posso mais nem olhar para a Lurdinha, desde então, e juro um dia desses, ainda mato o Ronaldo, e suas invenções para apimentar o casamento... Acho que é isso amiga! Obrigada por ter me escutado, você é uma fofa! Beijos.

Desliguei o telefone, quase que chorando de tanto rir, pelo hilário episódio “vaquístico-doméstico” e não pude deixar de refletir, com um “certo ar” de comiseração pela Lurdinha: Somos todas umas vacas mesmo ! Mas ao final, quem foi mais vaca, a doméstica ou a patroa ? Juro, fiquei na dúvida ....

quarta-feira, 11 de junho de 2008

BOIS E VACA NA SAÍDA DA ESCOLA ...


Levar e buscar novilhos na escola, apesar de se tratar de um expediente corriqueiro e comum a grande maioria dos rebanhos com prole, há muito tempo deixou de ser um “programa” pueril e singelo, apesar de revestido de aparente inocência bovina juvenil !

Currais escolares, em seus horários rotineiros de saída e entrada, transformaram-se do dia para a noite, em verdadeiros “points” de encontro, apesar da mascarada aparência de seriedade. casual e habitual.
Lá, bovinos “progenitores(as)” de todas as raças e credos, enquanto esperam por seus filhos, de forma casual e habitual costumam trocar superficiais e rápidas idéias sobre a vida contemporânea, sobre o aquecimento global, o trânsito ensandecido,a violência urbana, a indumentária da moda, etc. Fala-se e ouve-se de tudo, inclusive de sexo, com enfoque pedagógica é claro, além de se tratar de assuntos de “somenos importância”...., aqueles relativos propriamente à vida “escolar” e a evolução da educação dos bezerros...

Mas na saída de qualquer e típica escola bovina de classe média, vislumbra-se hoje, por certo, muito mais do que isso !

Presencia-se uma verdadeira e por vezes surreal “azaração bovina”, de lado a lado, ainda que os protagonistas bovinos da tal azaração, se tratem aparentemente de bois e vacas, acima de qualquer suspeita e, por certo, já comprometidos com outros bois e vacas !

Os flertes e a azaração bovina, na sempre confusa saída de uma escola, por evidente se mostram por vezes, bem menos ostensivos, e em muito distintos daqueles já certamente vivenciados por bois e vacas normais,em qualquer boteco ou balada bovina da vida.

Nesse particular e “familiar” reduto bovino, a paquera entre bois e vacas se dá de forma mais sutil e discreta, mas nem por isso, de forma menos reveladora de intenções.

“A coisa toda” lá acontece de maneira mais peculiar, porque os bovinos que lá se encontram além de aparentarem ter mais de trinta anos, estão sempre a externar e a denotar um casual ar de responsabilidade, aquele típico de quem já constituiu uma família bovina... Mas atentem-se: As aparências, por vezes costumam enganar e muito!

Se “bois e vacas amarrados também pastam”, certamente em uma saída de escola você poderá detectar a olho-nú, a ocorrência corriqueira de tal ditado bovino, oriundo da venerada sabedoria popular !

Juro! - Já assisti e ouvi poucas e boas na saída da escola de meu infante bezerro: - A sempre triste e invariável ladainha de casamentos desfeitos pelos motivos de praxe, bois e vacas recém-separados portando de forma mais do que escancarada, aquela identificável placa de reluzente néon, nas guampas: “I’am avaliable and back to the cow-market”!

Sem falar, em vacas aparentemente despretensiosas, relatando despudoradamente no período ínfimo de mais ou menos, quinze minutos, suas peripécias extraconjugais para quem quiser ouvir, além das “secadas” ostensivas de alguns bois, que mesmo esboçando aquela induvidosa argola anelar dourada na pata esquerda, e com os bezerros no cangote, vem ao mundo anunciar, através de olhares despidos de qualquer discrição, o reclame de sempre: “Somos casados e comprometidos sim, já procriamos, mas indiscutivelmente, estamos aí para o que der e vier”!

Enfim, tudo muito família mesmo, vivenciado em um cenário idilicamente educacional e sem fins libidinosos, que por vezes se transmuta em algo nada familiar, ainda que revestido de propósitos e intenções ilibadas visando a natural congregação de bovinos pais, mestres, e bezerros!

De tudo que já presenciei nesse inusitado universo escolar, à espera de meu filho, - e ele invariavelmente costuma demorar - só posso referir, haver de fato, na ingênua saída de uma escola, muito mais do que, uma “verdadeira congregação” de bois e vacas adultos sem fins eminentemente educacionais e pedagógicos ...

Como todo e em qualquer lugar estranho a nosso curral de origem, há lá presente também, um surpreendente mercado exibicionista bovino, um regaste da auto-estima pessoal para alguns, além do salutar reencontro diário e habitual de bois e vacas, distintos e estranhos entre si, que ao “acaso”, se descobrem em meio à afinidades comuns, muito além de seus próprios “bezerros” em idade escolar ...

Não é à toa, que a “Vejinha” de São Paulo, em recente edição, estampou e indicou só para bovinos da espécie "singles", sub-espécie, separados e divorciados com prole, saídas de escola para a busca de novos parceiros, nessas mesmas condições...

Como freqüentadora assídua dos portões escolares, sempre à espera do bezerro, e mesmo na condição de vaca "fora do mercado", me limito apenas a dizer: De fato, o lugar é “mascarado”, mas indiscutivelmente promissor!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Per-fei-ção!


Achei esses versinhos singelos e perfeitos no Orkut de uma amigona minha:
(Tomei a liberdade de substituir mulher por vaca... Pra ilustrar melhor! rs)


Que vaca nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface,no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que vaca nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que vaca nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Que 'dele' não lembra nem o nome?


A-mei! E a vaca que disser que não se viu em nenhuma das situações é... mentirosa! Eu admito: em alguns trechos, parece que foi escrito pra mim!

Queridas e queridos, obrigada a todos que me deram força via blog, e-mail, orkut e telefone... Me senti tão amada! Estou ótima! Caí, mas... Pedi colo, ganhei. Pedi chocolate, ganhei. O que mais uma vaca pode querer? Ah, quero outra coisa, sim, muito, mas nem vou contar agora... rs

Beijos, queridos do meu curral!

domingo, 1 de junho de 2008

Ok. Reconheço que, do jeito que eu estou, não vai sair nada de bom hoje. Estou chata, triste e com frio. Pensamentos não muito coloridos me passam pela cabeça... Então, resolvi dar o link pra esse texto do Palavra de Homem sobre vingancinhas... Só para completar o post sobre a foto do bundão do bundão...

Beijos, curral. Boa semana!



 

 

Um olhar feminino sobre o universo... digamos, bovino. Mulheres falando da vida e de outras mulheres.
Mulheres explicando às outras que, querendo ou não, somos todas umas vacas!




A calma alma má
A cor da letra
Adão Braga - Corpo, alma e espírito
Adão Braga - Conectado
Aletômetro
All Racing
Apoio Fraterno
Ansiosa e prematura
Avassaladora
Banana com peperoncino
Bomba MH
By Oscar Luiz
Coisas e tralhas - Mutumutum
Colóquio
Concerto em Dó Menor
Conversas furtadas
Eu sei, mas Esqueci
Eu sou garota?
Fábio Centenaro
Geek Chic
Gothicbox
Hipermoderna
Immortal lust
Instant Karma
Isso é Bossa Nova!
Irmãos Brain
Jornal da Lua
Juarez, o cabrito montês
Limão Expresso
Luz de Luma, yes party!
Jogando Conversa fora
Mas, bah!
Mais atitudes
Matérias repugnantes de um brejo
Melica
Memórias póstumas de um puto prestimoso
Meu cantinho
MOrsa sem pelo
Mulher é tudo bandida
Mulher Remédio
Neuróticos modernos - Filosofia mequetrefe
O estranho mundo de Mila
Oncotô?
Os pensamentos de eu e ela
Paola, a estranha
Papo de buteco
Pensar enlouquece, pense nisso
Pererecas em chamas
Pérolas políticas
Remembrança
Saber é bom demais
Sem frescura
She's like the wind
Sinceros receios
Smile
Sobre sapos, pererecas e afins
Somos todos uns cachorros
Sou para-raio de doido
Uma mente nada brilhante
Van Filosofia
Vertente
Wolverine responde



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