sexta-feira, 1 de junho de 2007

TODO MUNDO TEM O BOI OU A VACA QUE MERECE?

Ditos populares como esse, aqui propositalmente adaptado aos propósitos e fins deste “Blog” sempre tem lá, o seu “fundinho” de verdade não é mesmo ?

Mas será mesmo, que todo mundo tem o boi ou vaca que merece ?
Tenho lá minhas dúvidas, alguns realmente tem o que merecem, mas sou guindada a crer, que outros sinceramente, não. Esses, por vezes são os desagradavelmente surpreendidos, pelos assim chamados “bovinos mutantes”, logo, logo eu explico.

Fatores aleatórios como sorte ou azar, ou o tão alegado, pelos místicos, “carma” bovino, talvez até possam influenciar o bom ou mau “andar da carruagem” das complexas relações bovinas.

É talvez só isso mesmo: ‘Fatores aleatórios’ podem explicar, porque tantos bois e vacas, de “sangue bom”, vêm se dando tão mal em seus relacionamentos com os parceiros do sexo oposto.

Analisando a questão sobre outro prisma, sou inclinada a crer também, que muitos relacionamentos bovinos tendem a sucumbir, justamente porque determinados bovinos ao longo de uma relação, simplesmente passam por transformações inusitadas e inexplicáveis do dia para a noite. (-Dizem as más ou boas línguas, que o ser humano vive em constante mutação). Ai, que ótimo, para um relacionamento, conviver com “mutações” desavisadas !

Mas transformações radicais de comportamento, ou mesmo mudanças no modo de encarar a vida, geralmente nos “pegam de surpresa”, e nessas condições, só posso absolver os bovinos que se vêem surpreendidos de forma desavisada por esses “mutantes de plantão”.

Portanto, cabe aqui a singela indagação que serve de título a essa crônica. - Será que esses “bons bovinos”, poderiam prever tais mudanças, e ou estariam simplesmente predestinados a merecer esse tipo “boiada mutante”?

ILUSTRANDO: (“SHORT HISTORY” DE ROMANCE BOVINO PARA VOCÊS).

A gente conhece um “boi” ou uma “vaca” casual, por questões antropológicas ou do destino, sei lá. Se sente imediatamente atraído pelo “ente” em questão, se tal atração é recíproca aí naturalmente haverá de rolar um bom “samba bovino”. Se o tal “samba bovino” se repete, por mais de uma vez, nos entorpecemos e aí embarcamos naturalmente para mais e mais “sambas”, se é que me entendem. Bom, a partir de então, induvidosamente passamos a estabelecer e a institucionalizar, ainda que forma inconsciente o início de um típico relacionamento bovino, com esse boi ou vaca que mal acabamos de conhecer.

Parafraseando o “velho”, William S. : “Por razões que a nossa própria razão, desconhece”, esse novo “ente” bovino(a) passa a se tornar para nós, absolutamente indispensável para tudo.

Daí em diante, todo mundo já sabe, a coisa se desenrola de forma até previsível: Resolvemos de forma incauta e desavisada (Caramba, já estamos “dando pintas” de estar literalmente fascinados e apaixonados pelo “estranho” em questão,) a desejar alegremente a criatura de forma diuturna e ininterrupta.

Além de possuídos de “paixão” e de uma irresistível atração, nos deixamos contagiar também por uma passageira e adorável “cegueira”, sim o “Amor é cego” – A frase também é dele - (William S.)

Então lá pelas tantas de comum acordo, se resolve dividir tudo e toda a vida com o tal bovino (a).

E aí, vamos admitir para nós mesmos: Só vamos efetivamente vir a conhecer essa pessoa, na sua “essência”, com tudo o que ela tem de bom ou ruim, quando passamos literalmente a conviver de forma diária e ininterrupta com a mesma.

Mas tem “certas-coisas” que francamente, não dá para prever antes, ou será que a “adorável cegueira inicial” atrapalhou um pouco ?

Passamos a partir de então, na roda-viva da paixão bovina, supostos riscos assumidos, mas inadvertidamente, podemos não escapar vir a nos deparar, com mais outro dito popular: “O ser humano, é uma caixinha de surpresas!” (Às vezes boas, mas também ruins, infelizmente).

Por isso para facilitar as coisas, sou inclinada a crer, que bois e vacas, antes de se relacionarem deveriam vir sim, sempre acompanhados de prescrições, que nem bula de remédio: Com indicações de posologia, reações adversas, contra-indicações, etc., ou até mesmo de um “curriculum vitae”, como já referi aqui, em crônica anterior. Quanto sofrimento seria poupado !

Assim convenhamos, ficava muito mais fácil, e os bons bovinos não sofreriam, nem se surpreenderiam desagradavelmente com os indigitados “bovinos mutantes”.

Francamente: Ninguém merece, bois ou vacas que depois de entabulada uma relação, onde se desnudam mútuos conhecimentos, viram mutantes, tipo “X-man” e afins.

Mas, se os tais tidos bons bovinos passam a se conformar com toda a sorte de “surtos de mutações desavisadas” de seus parceiros, aí sim, não há mais do que reclamar! E passa então a valer com todas as letras o citado dito popular. “Se merecem e pronto”!

5 Comentários:

Blogger Ana Paula disse...

Alto lá, amiga: os X-Men são do bem! E se eu encontrasse o Wolverine por aí me dando mole seria uma mulher feliz. Mutação maravilhosa está ali!!! Mas acho que o problema é que somos duas pessoas distintas: uma no começo do relacionamento e outra após o compromisso... quantas vezes fui fazer rafting, que by the way, eu odeio? Muitas, todas elas quando era namorada do meu ex... Depois que casei... Mutei, hahaha!

1 de junho de 2007 às 15:34  
Blogger DM disse...

Ah Vaca você também é fã do Wolverine, me too, mas prefiro ele de Van Helsing ... Bom, o cara é lindo de qualquer jeito, mas mutantes ou bois instáveis demais só tolero na ficção mesmo !!!

Mas tenho que concordar, a gente dá mesmo uma "mutata" no casamento, ou o casamento é que nos obriga a "mutar" Será ?

1 de junho de 2007 às 21:37  
Anonymous Anônimo disse...

Oi,

Como já disse, fiquei bastante contente pelo convite no Meme e vou participar dele. Mas tinha um pendente com um outro blog, então tive que fazer pela ordem de convite. Hehehe.

E, neste meme que participei, to convidando vocês pra participarem:

http://blog.becher.com.br/meme/regionalismos-e-mal-entendidos/

Abraços!

2 de junho de 2007 às 12:15  
Blogger Thiane disse...

De repente um jeito de melhorar isso é buscar auto-conhecimento. Muita gente não faz a menor idéia sobre quem realmente é. Aí, mutações constantes. Beijocas

3 de junho de 2007 às 20:40  
Blogger Beth disse...

Há sempre um boi velho descalço para uma vaca de patas cansadas.

4 de junho de 2007 às 20:06  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial



 

 

Um olhar feminino sobre o universo... digamos, bovino. Mulheres falando da vida e de outras mulheres.
Mulheres explicando às outras que, querendo ou não, somos todas umas vacas!




A calma alma má
A cor da letra
Adão Braga - Corpo, alma e espírito
Adão Braga - Conectado
Aletômetro
All Racing
Apoio Fraterno
Ansiosa e prematura
Avassaladora
Banana com peperoncino
Bomba MH
By Oscar Luiz
Coisas e tralhas - Mutumutum
Colóquio
Concerto em Dó Menor
Conversas furtadas
Eu sei, mas Esqueci
Eu sou garota?
Fábio Centenaro
Geek Chic
Gothicbox
Hipermoderna
Immortal lust
Instant Karma
Isso é Bossa Nova!
Irmãos Brain
Jornal da Lua
Juarez, o cabrito montês
Limão Expresso
Luz de Luma, yes party!
Jogando Conversa fora
Mas, bah!
Mais atitudes
Matérias repugnantes de um brejo
Melica
Memórias póstumas de um puto prestimoso
Meu cantinho
MOrsa sem pelo
Mulher é tudo bandida
Mulher Remédio
Neuróticos modernos - Filosofia mequetrefe
O estranho mundo de Mila
Oncotô?
Os pensamentos de eu e ela
Paola, a estranha
Papo de buteco
Pensar enlouquece, pense nisso
Pererecas em chamas
Pérolas políticas
Remembrança
Saber é bom demais
Sem frescura
She's like the wind
Sinceros receios
Smile
Sobre sapos, pererecas e afins
Somos todos uns cachorros
Sou para-raio de doido
Uma mente nada brilhante
Van Filosofia
Vertente
Wolverine responde



fevereiro 2007

março 2007
abril 2007
maio 2007
junho 2007
julho 2007
agosto 2007
setembro 2007
outubro 2007
novembro 2007
dezembro 2007
janeiro 2008
fevereiro 2008
março 2008
abril 2008
maio 2008
junho 2008
agosto 2008
setembro 2008
outubro 2008
janeiro 2009
fevereiro 2009
março 2009
abril 2009
dezembro 2009
março 2010





Powered by Blogger



eXTReMe Tracker