MERCHANDISE BOVINO
Um de meus hoobies prediletos de vaca, quando o tempo me permite, é claro, consiste em assistir preguiçosamente e de forma despretensiosa, comerciais de TV e por vezes me deparar agradavelmente com verdadeiras pérolas e genialidades desse singular universo bovino publicitário.
O que sempre me encanta em reclames e anúncios de todo o gênero é a genialidade de alguns de seus criadores, que através da exploração de uma banal situação cotidiana, exacerbam de forma bem-humorada e por vezes soberba, as vantagens e a superioridade de um determinado produto dentre outros similares, banalizando ou deixando cair no ostracismo produtos de marcas concorrentes, às vezes até de igual qualidade. E a grande sacada por certo desse genial mercado publicitário reside justamente nessa questão: em demonstrar com astúcia, inteligência e perspicácia o que realmente pode vir a fazer o diferencial em um universo repleto de uma infinidade de produtos.
Como vivemos em um mercado de acirrada concorrência tanto na esfera pessoal como profissional, transpondo o enfoque das relações publicitárias para o mundo das relações bovinas contemporâneas, acho que bois e vacas, a exemplo das grandes sacadas de marketing, deveriam se “vender” melhor no mercado bovino.
Melhor dizendo: bois e vacas, de um modo geral deveriam se exibir e se mostrar uns aos outros, de forma mais inteligente, sutil, bem-humorada e, porque não dizer, com mais elegância. Parafraseando o célebre bezerrinho “Joãozinho”, aquele das piadinhas usuais: “Propaganda é a alma do negócio”, e quanto mais inteligente e criativa ela for, as chances de êxito nesse mundo de conquistas bovino serão por certo muito melhores.
Tomemos como exemplo aqueles tipos de bois que se vendem mal, logo de cara: aqueles que se apresentam de forma nada sutil, enaltecendo seus dotes masculinos e já se auto-intitulando de garanhões. Tipo o boi que deixou um recadinho aí do lado, oferecendo seus préstimos às vacas leitoras desse blog, ou até mesmo às suas subscritoras. A menos que o rapaz seja um bovino-prostiputo ou amante-profissional, já cometeu um erro crasso de marketing bovino, pois se é mesmo garanhão, deveria aguardar o momento próprio e adequado para assim demonstrar suas aptidões na área. Pois quem diz que é alguma coisa, geralmente não o é, salvo raras exceções, é claro!
Ah! Tem também aquele tipo de boi, que já em um primeiro aproach, já vai logo enaltecendo suas conquistas na esfera material, se apresentando com frases do gênero: - Tenho uma Ferrari ou uma Mercedes vermelha na garagem, minha família usualmente passa as férias em Mônaco, meu som, meu IPOD, minha plasma de 50 polegadas e por aí vai...
Nenhum preconceito contra essa espécie de bois do tipo bem nascidos. Mas sou guindada a crer maldosamente que bois que se utilizam dessa estratégia equivocada de marketing pessoal, deixam por certo transparecer a circunstância de estarem a querer compensar alguma coisa...
- Juro, secretamente, não posso deixar de traçar algumas conjecturas sobre esse tipo de boi com imagem aparente exacerbadamente materialista. Será que o cara tem um pinto abaixo da média nacional, ou algum defeito não aparente, e a Ferrari ou a Mercedes, funcionam como uma “válvula” de compensação pessoal,vai saber?
Agora se o cara me convida em um tom causal para passear, e o tal carro é a Ferrari ou a Mercedes, sem que a propriedade de tal veículo tenha me sido de imediato já pré-anunciada, a história já passa ser outra. O efeito “sutileza” quando bem aplicado, terá no mínimo efeitos agradáveis e surpreendentes em qualquer vaca !
E o que dizer das vacas, sem a menor noção do que venha a ser “marketing-pessoal”? Sim, aquelas mesmo que vocês estão pensando.
Aquelas vacas que vestem de forma absolutamente despudorada e vulgar, onde quer que se encontrem! Por Deus! Nada contra, decotes, fendas, calças de cintura baixas, cintas-ligas e afins, mas tudo isso tem hora, data e lugar certo adequados para o uso! A menos que a vaca possua um problema de auto-estima muito baixa, e necessite de cantadas masculinas de forma diuturna, ininterrupta e patológica.
(Aí só tratando mesmo, as patologias do gênero histeria e ninfomania bovinas femininas...)
Para esses casos, só perdôo mesmo, as vacas tidas como profissionais do sexo, nessas condições esse tipo de marketing pessoal, se mostra mais do que adequado, eu diria até mesmo necessário e imprescindível, para o êxito na venda do produto final...
Mas o que eu queria dizer mesmo, é que precisamos mais do que nunca, ter um certo cuidado e atenção com a forma como tratamos, lidamos ou conduzimos o nosso próprio “marketing pessoal” sob pena de invariavelmente virmos a ser mal interpretados mesmo, e rotulados de forma equivocada por nossos colegas de rebanho!
Portanto bovinos, atentem-se em suas “relações de consumo”, por esse mundo afora,: É bom sempre ter em mente que a propaganda enganosa é agora considerada infração tipificada pelo Código de Defesa do Consumidor, sujeita à indenização pecuniária, conforme a maior ou menor gravidade da falta cometida tanto por um boi, como por uma da vaca!
O que sempre me encanta em reclames e anúncios de todo o gênero é a genialidade de alguns de seus criadores, que através da exploração de uma banal situação cotidiana, exacerbam de forma bem-humorada e por vezes soberba, as vantagens e a superioridade de um determinado produto dentre outros similares, banalizando ou deixando cair no ostracismo produtos de marcas concorrentes, às vezes até de igual qualidade. E a grande sacada por certo desse genial mercado publicitário reside justamente nessa questão: em demonstrar com astúcia, inteligência e perspicácia o que realmente pode vir a fazer o diferencial em um universo repleto de uma infinidade de produtos.
Como vivemos em um mercado de acirrada concorrência tanto na esfera pessoal como profissional, transpondo o enfoque das relações publicitárias para o mundo das relações bovinas contemporâneas, acho que bois e vacas, a exemplo das grandes sacadas de marketing, deveriam se “vender” melhor no mercado bovino.
Melhor dizendo: bois e vacas, de um modo geral deveriam se exibir e se mostrar uns aos outros, de forma mais inteligente, sutil, bem-humorada e, porque não dizer, com mais elegância. Parafraseando o célebre bezerrinho “Joãozinho”, aquele das piadinhas usuais: “Propaganda é a alma do negócio”, e quanto mais inteligente e criativa ela for, as chances de êxito nesse mundo de conquistas bovino serão por certo muito melhores.
Tomemos como exemplo aqueles tipos de bois que se vendem mal, logo de cara: aqueles que se apresentam de forma nada sutil, enaltecendo seus dotes masculinos e já se auto-intitulando de garanhões. Tipo o boi que deixou um recadinho aí do lado, oferecendo seus préstimos às vacas leitoras desse blog, ou até mesmo às suas subscritoras. A menos que o rapaz seja um bovino-prostiputo ou amante-profissional, já cometeu um erro crasso de marketing bovino, pois se é mesmo garanhão, deveria aguardar o momento próprio e adequado para assim demonstrar suas aptidões na área. Pois quem diz que é alguma coisa, geralmente não o é, salvo raras exceções, é claro!
Ah! Tem também aquele tipo de boi, que já em um primeiro aproach, já vai logo enaltecendo suas conquistas na esfera material, se apresentando com frases do gênero: - Tenho uma Ferrari ou uma Mercedes vermelha na garagem, minha família usualmente passa as férias em Mônaco, meu som, meu IPOD, minha plasma de 50 polegadas e por aí vai...
Nenhum preconceito contra essa espécie de bois do tipo bem nascidos. Mas sou guindada a crer maldosamente que bois que se utilizam dessa estratégia equivocada de marketing pessoal, deixam por certo transparecer a circunstância de estarem a querer compensar alguma coisa...
- Juro, secretamente, não posso deixar de traçar algumas conjecturas sobre esse tipo de boi com imagem aparente exacerbadamente materialista. Será que o cara tem um pinto abaixo da média nacional, ou algum defeito não aparente, e a Ferrari ou a Mercedes, funcionam como uma “válvula” de compensação pessoal,vai saber?
Agora se o cara me convida em um tom causal para passear, e o tal carro é a Ferrari ou a Mercedes, sem que a propriedade de tal veículo tenha me sido de imediato já pré-anunciada, a história já passa ser outra. O efeito “sutileza” quando bem aplicado, terá no mínimo efeitos agradáveis e surpreendentes em qualquer vaca !
E o que dizer das vacas, sem a menor noção do que venha a ser “marketing-pessoal”? Sim, aquelas mesmo que vocês estão pensando.
Aquelas vacas que vestem de forma absolutamente despudorada e vulgar, onde quer que se encontrem! Por Deus! Nada contra, decotes, fendas, calças de cintura baixas, cintas-ligas e afins, mas tudo isso tem hora, data e lugar certo adequados para o uso! A menos que a vaca possua um problema de auto-estima muito baixa, e necessite de cantadas masculinas de forma diuturna, ininterrupta e patológica.
(Aí só tratando mesmo, as patologias do gênero histeria e ninfomania bovinas femininas...)
Para esses casos, só perdôo mesmo, as vacas tidas como profissionais do sexo, nessas condições esse tipo de marketing pessoal, se mostra mais do que adequado, eu diria até mesmo necessário e imprescindível, para o êxito na venda do produto final...
Mas o que eu queria dizer mesmo, é que precisamos mais do que nunca, ter um certo cuidado e atenção com a forma como tratamos, lidamos ou conduzimos o nosso próprio “marketing pessoal” sob pena de invariavelmente virmos a ser mal interpretados mesmo, e rotulados de forma equivocada por nossos colegas de rebanho!
Portanto bovinos, atentem-se em suas “relações de consumo”, por esse mundo afora,: É bom sempre ter em mente que a propaganda enganosa é agora considerada infração tipificada pelo Código de Defesa do Consumidor, sujeita à indenização pecuniária, conforme a maior ou menor gravidade da falta cometida tanto por um boi, como por uma da vaca!
15 Comentários:
Propaganda é tudo. Discrição, idém. Vacas e bois que apelam é como se estivessem fazendo um comercial das Casas Bahia para si mesmo “QUER PAGAR QUANTO???!!!”. Não pega bem, né?
Marcelo Henriques
Vez ou outra topamos com algumas propagandas enganosas - como o próprio nome define, não demora muito são descobertas.
Sei não esse garanhão, viu? Ele não está confundindo o pasto? Isso merece atenção, me fez lembrar um outro acontecimento;
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL145775-6091,00.html
Boa semana! Beijus
DM minha mugissima vaca-mor!
Dia desses uma coleguinha apareceu aqui em casa da forma mais funkeira possivel para assistir sua primeira audiência como estudante de direito para obtenção de horas em atividades complementes. Na mesma hora perguntei se ela iria para um forum ou para o baile da furação 2000. Claro, abri meu guarda-roupa e virei personal style forense.
Será que tem gente que esquece que o menos é sempre mais?? Glorinha Kalil neles e nelas fofa! Mas sei lá...complicado isso, principalmente, quando falta o velho e bom semancol.
Na boa? Elegância (generalizando e com todo o glamour da palavra) - vem de berço.
Bjs
Adorei a referencia ao CPDC, principalmente se no pedido caber um dano moral.
Por isso que não faço propaganda... rs
É melhor mostrar na hora certa. Assim, a surpresa é maior!
Beijocas
Isso que eu chamo de aula de etiqueta.
MH: Concordo com você em gênero, número e grau, agora os comerciais das casas Bahia, até que melhoraram um pouco, mas instransponíveis para o mundo "bovino" ....
Luma: Como disse propaganda enganosa agora já é quase "crime" !!!Agora, Muito provavelmente o garanhão aí do lado, não entendeu os propósitos desse "blog". By the way, mas se o cara é profissional, acho que a estratégia de marketing até que é correta ....
Beth: Personal style forense ? Como não pensei nisso antes ? De fato alguns, algumas lawyers estão a precisar e muito desse tipo de ajuda ... Tenho visto cada coisa aqui nos foruns de SP, de chorar !!! GLÓRIA KALIL LAWYERS STYLE RULES! Quem sabe a gente não pode ganhar dinheiro com isso !!!
ANDRÉ: Como disse propaganda é a alma do negócio, mas é imprescindível, sutileza, elegância e bom-humor !!!
RAYOL: Se assimilou o post como aula de etiqueta, que ótimo, como aula, na próxima eu cobro, hem ???
Beijos em todos !!!
Amo propaganda. Deveria ter feito publicidade... mas sou advogado e concurseiro, rsss. Tudo a ver, não?
Belo post. Viva a propaganda o/
Beijos o/
Gostei muito!
Penso que o bovino se diz garanhão e na verdade é um giletão.
Conhece este tipo?
Corta dos dois lados, gata!
Beijos
mais um ótimo post..
parabens...
Gostei do post. O garanhão está fora do pasto... Parabéns e sucesso!
DM, qual é o email do PROCON dos moçoilos?
Onde é que a gente reclama, devolve e troca o que veio com defeito?
Se souber onde é, me avisa.
Beijos
Por isso não faço propaganda.
Afinal, nada melhor do que a surpresa ao pegar um produto novo, desconhecido, e ao prová-lo perceber que é melhor que o concorrente já tão inserido no mercado.
Ao invés de ser top-of-mind, prefiro ser top-of-heart. =D
Prezados leitores:
Mutum - Amo propaganda como você e coincidentemente como você, atuo na área do direito, só não fiz publicidade anos atrás porque achava que tinha que desenhar bem, e sou zero na área ... Mas aprecio tudo que diga respeito ao mundo publicitário ! Como disse, virou uma espécie de hobbie!!!
Paolita: Na epóca do prestobarba do G 2, acho que só existem literalmente bois e vacas do tipo GILETE, como você falou, gilete nunca mais vi ... Rs Rs Rs
Makin e Pedro: Que bom que gostaram. voltem sempre, garanhões pré-anunciadados de fato não tem lugar nesse pasto... Muito "elevado" prá eles, modéstia a parte !!! HÁ HÁ HÁ
CALMA ALMA MÁ: Lamentavelmente acho que não existe PROCONS no mundo das relações bovinas, pois existem tantos bois e vacas, que já vem com vícios redibitórios não aparentes,(leia-se vícios ocultos) e a gente não tem prá quem reclamar ... Bom já existe pelo menos a delegacia da mulher, quem sabe a coisa ainda evolua !!!!
Edwaldy Merengo:
Concordo em parte com você, se é pra fazer propaganda enganosa, melhor não fazer mesmo ... Anyway odeio surpresas, ou ser surpreendida, mesmo que sejam agradáveis, Sei lá , gosto de tudo as claras... Jeito particular de vaca de ser...
Beijos em todos e bom final de semana!!!
Parabéns pelo blog!!Assuntos bom e criativos para comentários
continue assim!!
Pois é, querida DM: o mundo gira, mas certas coisas parecem que nunca mudam. Fiquei lendo seu post e minhas lembranças me levaram pra minha infância, minha adolescência, nos longínquos anos 60, 70... Então, nada mudou?
Passem lá na redação, você e a querida Ana Paula. Bjus pras duas!!!!
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