NÃO COBIÇARAS A VACA DO PRÓXIMO ...
Juro! Acho que “Deus”, ou seus mandatários na terra, aqui me referindo à boiada religiosa de plantão, deveriam mandar atualizar de vez todos os mandamentos tidos como sagrados, uma vez que é irrefutável a premissa de que quase todos, se encontram, na atualidade, em absoluto desuso.
Como acontece diariamente com a maioria das leis, que de um dia para outro se tornam ociosas e inúteis, sendo definitivamente suplantadas por novos costumes, acho que os tais mandamentos celestiais, mereciam também uma reformulação providencial, uma vez que na vida prática se encontram absolutamente inaplicáveis...
Tomemos como exemplo, o particular e absoluto desuso do 7º ou 9º mandamento (não sei bem a ordem cronológica do mesmo, mas já ouvi falar de quase todos), e que serve de título a este “post”, não cobiçaras a vaca/mulher do próximo, o qual foi por mim recentemente constado, quando do recente comparecimento a uma festa, na qual me fiz acompanhar de meu boi-litisconsorte de plantão.
Evento do estilo confraternização de trabalho de final de ano, do setor automobilístico. Catalogado como “phyno”, com direito a “jantar francês”, realizado em hotel da categoria “five-stars”, seguido de show. Traje: esporte fino ou alto-esporte, como preferirem. Permitida, portanto, a entrada de bois informalmente sem gravata, e vacas trajadas com indumentária festiva. Como estava quente, no dia hora, e local, foi de pronto constatado o uso excessivo pelas vacas de decotes e fendas, deixando-se sutilmente a mostra, o que eventualmente cada uma tem de bom, ou não, conforme o caso particular de cada uma. (Definitivamente, foi por mim constatado, que algumas vacas e bois, estão a precisar com urgência de um providencial “cow-personal styler”, pois se vê cada coisa de arrepiar...)
Mas, vamos aos fatos mais relevantes: constata-se logo no início do evento, que todos os bois, sem exceção, observam sem o menor pudor, MEESMOO, as vacas dos outros bois ali presentes. Alguns com um certo ar de discrição, outros já nem tanto. Até aí tudo bem. Nada mais normal do que se admirar novos e desconhecidos companheiros(as) de rebanho, sua indumentária, seus trejeitos, afinal o objetivo da coisa toda é mesmo “uma confraternização bovina”, nos moldes tradicionais. E festas servem para isso mesmo! Para descontrair, confraternizar e conhecer e estabelecer novos contatos com bois e vacas strangers. Why not ?
Detalhe de somenos importância: a maioria dos bois e vacas presentes ao evento era casada ou tida como formal ou informalmente comprometida.
Observei, com certo espanto, que no desenrolar da festa, e depois de “umas que outras”, que a boiada, aparentemente comprometida, talvez por influência etílica, ou sem-vergonhice bovina. começou então a se comportar de forma mais ofensiva e surreal. Bovinos passaram a fitar de forma ostensiva as vacas dos outros, e algumas destas até correspondiam aos olhares ferinos dos bovinos sem o menor pudor.
Estabelece-se então, no jantar sério, mas não menos informal, uma verdadeira “sopa de letrinhas”, onde todo mundo dava literalmente “letra” para tudo mundo, (tudo na maior discreção, é claro) mesmo que acompanhados de seus bois e vacas respectivos.
Aí, não pude deixar de refletir, vaquisticamente falando: será que estavam todos nessa festa momentaneamente infelizes com seus parceiros atuais? Ou será da natureza bovina, digo humana, esse desejo insano de cobiçar outros parceiros, mesmo quando estamos acompanhados? Ou tudo não passa de um mero jogo de sedução ancestral, com vistas a massagear o ego bovino de cada um?
Experiência pessoal: não sou santa, confesso que no dia do evento, também olhei de forma distraída e casual para alguns bovinos do tipo mais bem-apessoados, era quase que inevitável, eles desfilavam na minha frente... Mas por nem um momento sequer, cobicei ou desejei estar com um boi distinto do que me acompanhava. Sentia-me mais do feliz ao lado dele (que estava um gato-boi!), queria mesmo era sair da tal festa e ficar a sós com ele. Tamanha “azaração” bovina coletiva, tinha mexido com meus hormônios e com os de meu boi também...
Já os outros bois e vacas que lá estavam, principalmente os bois... Sei não, indiscutivelmente, todos invariavelmente cobiçaram a mulher do próximo, arranhando e profanando sem dó nem piedade o citado mandamento celestial, que cá entre nós, ainda que ético, convenhamos , não é mais observado por quase que ninguém!
Como acontece diariamente com a maioria das leis, que de um dia para outro se tornam ociosas e inúteis, sendo definitivamente suplantadas por novos costumes, acho que os tais mandamentos celestiais, mereciam também uma reformulação providencial, uma vez que na vida prática se encontram absolutamente inaplicáveis...
Tomemos como exemplo, o particular e absoluto desuso do 7º ou 9º mandamento (não sei bem a ordem cronológica do mesmo, mas já ouvi falar de quase todos), e que serve de título a este “post”, não cobiçaras a vaca/mulher do próximo, o qual foi por mim recentemente constado, quando do recente comparecimento a uma festa, na qual me fiz acompanhar de meu boi-litisconsorte de plantão.
Evento do estilo confraternização de trabalho de final de ano, do setor automobilístico. Catalogado como “phyno”, com direito a “jantar francês”, realizado em hotel da categoria “five-stars”, seguido de show. Traje: esporte fino ou alto-esporte, como preferirem. Permitida, portanto, a entrada de bois informalmente sem gravata, e vacas trajadas com indumentária festiva. Como estava quente, no dia hora, e local, foi de pronto constatado o uso excessivo pelas vacas de decotes e fendas, deixando-se sutilmente a mostra, o que eventualmente cada uma tem de bom, ou não, conforme o caso particular de cada uma. (Definitivamente, foi por mim constatado, que algumas vacas e bois, estão a precisar com urgência de um providencial “cow-personal styler”, pois se vê cada coisa de arrepiar...)
Mas, vamos aos fatos mais relevantes: constata-se logo no início do evento, que todos os bois, sem exceção, observam sem o menor pudor, MEESMOO, as vacas dos outros bois ali presentes. Alguns com um certo ar de discrição, outros já nem tanto. Até aí tudo bem. Nada mais normal do que se admirar novos e desconhecidos companheiros(as) de rebanho, sua indumentária, seus trejeitos, afinal o objetivo da coisa toda é mesmo “uma confraternização bovina”, nos moldes tradicionais. E festas servem para isso mesmo! Para descontrair, confraternizar e conhecer e estabelecer novos contatos com bois e vacas strangers. Why not ?
Detalhe de somenos importância: a maioria dos bois e vacas presentes ao evento era casada ou tida como formal ou informalmente comprometida.
Observei, com certo espanto, que no desenrolar da festa, e depois de “umas que outras”, que a boiada, aparentemente comprometida, talvez por influência etílica, ou sem-vergonhice bovina. começou então a se comportar de forma mais ofensiva e surreal. Bovinos passaram a fitar de forma ostensiva as vacas dos outros, e algumas destas até correspondiam aos olhares ferinos dos bovinos sem o menor pudor.
Estabelece-se então, no jantar sério, mas não menos informal, uma verdadeira “sopa de letrinhas”, onde todo mundo dava literalmente “letra” para tudo mundo, (tudo na maior discreção, é claro) mesmo que acompanhados de seus bois e vacas respectivos.
Aí, não pude deixar de refletir, vaquisticamente falando: será que estavam todos nessa festa momentaneamente infelizes com seus parceiros atuais? Ou será da natureza bovina, digo humana, esse desejo insano de cobiçar outros parceiros, mesmo quando estamos acompanhados? Ou tudo não passa de um mero jogo de sedução ancestral, com vistas a massagear o ego bovino de cada um?
Experiência pessoal: não sou santa, confesso que no dia do evento, também olhei de forma distraída e casual para alguns bovinos do tipo mais bem-apessoados, era quase que inevitável, eles desfilavam na minha frente... Mas por nem um momento sequer, cobicei ou desejei estar com um boi distinto do que me acompanhava. Sentia-me mais do feliz ao lado dele (que estava um gato-boi!), queria mesmo era sair da tal festa e ficar a sós com ele. Tamanha “azaração” bovina coletiva, tinha mexido com meus hormônios e com os de meu boi também...
Já os outros bois e vacas que lá estavam, principalmente os bois... Sei não, indiscutivelmente, todos invariavelmente cobiçaram a mulher do próximo, arranhando e profanando sem dó nem piedade o citado mandamento celestial, que cá entre nós, ainda que ético, convenhamos , não é mais observado por quase que ninguém!
8 Comentários:
Amiga! Que festa era essa, hein? Vou te falar... rs
Olha, nunca reparei isso em lugar nenhum que frequentei acompanhada, fosse com quem fosse... Claro, sempre tem um mais afoito que espicha os olhos com gulodice além da permitida. Mas não assim, de forma tão geral... Quase todo mundo? Deve ser alguma coisa que puseram na bebida ou o calor, hahahaha!
Mas, de uma certa forma, embora eu não seja católica, acho que quaaaase todos os mandamentos são bem atuais, inclusive esse. Homens e mulheres éticos e do bem podem olhar, mas não cobiçar o par do próximo.
Beijos!
É coisa de ego mesmo, de se sentir desejado, de poder dizer que a mulher ou marido de alguém ficou dando mole. Um lixo total no final das contas...
Filha, você diz que o mandamento deveria ser abolido, mudado, subtraido, mas, todo os seu texto, é para reclamar que não obedeceram o mesmo! Então, é melhor mantê-lo!!!
é impressionante como nessas festas de currais trabalho, acontecem dessas coisas.
eu, como solteirissima, fico no canto só "urubuservando".. e rindo óbvio, porque tem uns que são completamente ridículos.. rsrs
beijos
www.oncoto.erikamurari.com.br
outro dia presenciei uma dessas festas num restaurante, como o papo tava meio chato e foi minha diversão.
Estava numa mesa na varanda, volta e meia vinha um pedir licença pra ligar pra casa, cada desculpa....
Mas que é gostoso, isso é, lavar a alma depois de um ano de trabalho, o negocio so fica ruim porque vem mais um e ninguém sabe como o outro reage pós ressaca.
Beijinhos
se não houve briga ou tiro até que essa cobiça não foi assim tão competente
Pois é...
Festas de trabalho e faculdade é sem comentários...cobiça geral! O problemas é quando se gosta da ser cobiçado e tudo vai além de uma simples cobiça.
No dia seguinte além da dor de cabeça é um bafafa e tititi
que blog legal!
adorei o nome, o texto, o humor...
não cobiçar é tão difícil
=)
beijo
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